Quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 - 15h42
Luana Lourenço
Agência Brasil
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, voltou a defender hoje (23) a necessidade de mudanças no Código Florestal sem prejuízos para os produtores rurais. O assunto tem causado polêmica entre o setor agrícola e a área ambiental.
"Não temos avançado suficientemente com o ministro Minc para equacionar essas questões, disse durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom dia, Ministro. Stephanes definiu a relação de sua pasta com a área ambiental do governo como uma parceria difícil e complicada.
Umas das principais divergências sobre o código é a área de reserva legal. Os ambientalistas querem manter restrições ao desmatamento, com exigência de manutenção de 80% de floresta preservada nas propriedades da Amazônia. Os ruralistas querem reduzir esse percentual para até 50%.
Em dezembro, organizações não-governamentais ambientalistas (ONGs) deixaram o grupo de trabalho criado pelo governo para discutir as mudanças na lei. Em seguida, Stephanes decidiu extinguir o colegiado.
O ministro criticou os ambientalistas e afirmou ser o maior interessado na preservação da Amazônia. Há uma diferença entre ser ambientalista e ter formação, conhecimento e capacitação em meio ambiente. E o Ministério da Agricultura é o que tem o maior número de doutorados e pós-doutorados em meio ambiente, que estão na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária].
O ministro voltou a argumentar que se a mudança do Código Florestal for feita como querem os ambientalistas, a produção agrícola no país será inviabilizada, principalmente por causa das restrições ao plantio em várzeas, encostas e topos de morro.
Vão eliminar 1 milhão de pequenos produtores do campo em áreas já consolidadas. Quem definiu isso mora em Brasília ou em Ipanema, não conhece nada de agricultura, disse.
Com o fim do grupo de trabalho, a negociação deverá ser conduzida no Congresso Nacional.
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