Segunda-feira, 3 de novembro de 2008 - 00h00
Em discurso da tribuna na tarde de hoje (03/08), o líder do PMDB no Senado Federal, Valdir Raupp(RO) disse que o país está preparado para enfrentar a crise internacional.
"Seria inaceitável ingenuidade, no entanto, supor que uma crise internacional de tais proporções não afetaria o Brasil, como se vivêssemos em outro mundo que não o do capitalismo globalizado", afirmou o senador.
O senador destacou que a sociedade brasileira espera do governo federal uma condução responsável da política econômica, que não deixe de estar comprometida com o seu crescimento.
Para ele, o que a sociedade não quer, "contudo, é que o governo imponha suas medidas econômicas desconsiderando os pontos de vista do conjunto da sociedade".
O senador lembrou que o principal meio pelo qual o Poder Executivo é levado a ouvir e a acatar as posições da sociedade, segundo o desenho político traçado pela Constituição Federal, é, decerto, o de submeter-se ao império da lei, assim como à fiscalização exercida pelo Poder Legislativo.
"O instituto das Medidas Provisórias, embora exceção ao processo legislativo prevista constitucionalmente, exige sua aprovação pelo Congresso Nacional, o que leva a pressupor a necessidade de amplo diálogo entre os dois Poderes envolvidos", acrescentou.
Raupp citou que esse diálogo não foi cumprido, a partir da edição da Medida Provisória nº 443, no dia 22 deste mês de outubro. "Um dia antes dia antes da edição dessa MP, encontravam-se no plenário da Câmara dos Deputados as duas maiores autoridades formuladoras da política econômica do país o ministro da Fazenda e o Presidente do Banco Central'.
Essas autoridades não expuseram aos parlamentares presentes o conteúdo da Medida Provisória prestes a ser editada, mesmo que, ao longo do debate, pelo avançado da hora, sua divulgação já não pudesse acarretar qualquer influência sobre o comportamento do mercado, lamentou o senador.
A Medida Provisória nº 443, traz em seu bojo, a possibilidade de ações drásticas para contornar graves riscos para o equilíbrio do sistema econômico-financeiro nacional.
A MP prevê que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal possam comprar ações de instituições financeiras privadas, chegando, inclusive, a deter o controle acionário dessas instituições, explicou o senador.
Eletrobrás na Bolsa de Valores de Nova Iorque
O senador Raupp parabenizou também a diretoria da ELETROBRÁS, representada pelo seu presidente, José Antônio Muniz Lopes, pela inclusão da empresa, na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Revelou que desde a sua criação, em 1962, a empresa vivencia, "um momento único em sua história, com a inclusão, na Bolsa de Valores de Nova de Iorque.
Esse fato, adiantou o líder do PMDB, significa uma das maiores conquistas do Brasil já que a empresa vai negociar seus papéis no maior mercado do mundo.
O senador enalteceu o trabalho do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão e do presidente Lula, pelo sucesso conquistado pela Eletrobrás.
Fonte: Ascom
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