Quinta-feira, 17 de março de 2011 - 18h01
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO, Raniery Araújo Coelho, afirmou que é “inteiramente contra” a volta deste tipo de imposto porque não será a recriação da CPMF, ou da CCS como a rebatizaram, sob o argumento da necessidade de recursos para a saúde tendo em vista que não é desta forma que o governo vai resolver os problemas da saúde e sim com a melhoria da gestão. Também lembrou que a própria presidente, Dilma Rousseff, por diversas vezes se manifestou sobre a necessidade de redução de impostos, e por isto o empresariado tem se mobilizado para contestar um novo tributo. Para ele, “Este não é o caminho. O governo tem de explicar primeiro para a sociedade como é gasto o recurso que arrecada, o quanto é gasto na atividade-fim e o quanto é perdido na burocracia” e o que se precisa mesmo “É debater sobre uma reforma tributária mais ampla e não de voltar a falar na criação de um tributo que, por seu efeito em cascata, é nocivo à produção e ao consumidor”, portanto, segundo ele, “A retomada deste tema aé inaceitável num momento de tantas mudanças políticas e econômicas no mundo e das dificuldades que, em especial, as micro e pequenas empresas brasileiras estão enfrentando”.
Contra a volta da CPMF são contra 72% dos brasileiros
Os comentários do presidente da FECOMÉRCIO/RO foram feitos à propósito do fato de que, demonstrando o consenso quase geral da população, a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar a saúde obteve a reprovação de 72% dos brasileiros, segundo uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, somente 20% dos entrevistados são a favor e 7% não sabem ou não responderam. Entre os entrevistados, 81% concordam total ou parcialmente que, considerando o valor dos impostos, a qualidade dos serviços públicos deveria ser melhor no Brasil. De acordo com a CNI a opinião é mais freqüente quanto maior o nível de renda familiar do entrevistado. Foram entrevistados 2.002 pessoas, em 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2010.
A pesquisa, em parceria com o Ibope, mostra que dois em cada três brasileiros acreditam que não é necessário aumentar os impostos para melhorar os serviços de saúde. Entre os entrevistados, 37% não souberam responder o que é CPMF. O desconhecimento é maior entre os mais jovens (29% na faixa de 16 a 24 anos). De acordo com a CNI, por regiões, o Sudeste concentra a maioria dos que se opõem ao aumento de impostos. Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados são contrários ou parcialmente contrários à criação de mais tributos. Já entre os moradores do Sul, 30% concordam, total ou parcialmente, com a proposta e 49% discordam, total ou parcialmente. Na avaliação da CNI, a maioria dos brasileiros entende que o governo já arrecada muito e não precisa aumentar as alíquotas para oferecer novos serviços. Para 87% dos entrevistados, o peso dos impostos no bolso do cidadão é elevado ou muito elevado. Apenas 7% consideram os valores adequados. A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação mostra ainda que os brasileiros associam a má qualidade dos serviços de saúde à má gestão dos recursos públicos. Segundo o levantamento, 63% concordam que a baixa qualidade dos serviços de saúde se deve mais ao mau uso dos recursos públicos do que à falta de dinheiro. Uma parcela de 18% concorda em parte com isso e apenas 9% discordam. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2010.
Fonte: Sílvio Persivo
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