Terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 - 15h11
Mariana Jungmann
Agência Brasil
Brasília - O PSDB decidiu hoje (15) manter a posição de defesa do reajuste do salário mínimo para R$ 600. Apesar da chance de fechar um acordo com as centrais sindicais em torno do valor de R$ 560, os tucanos resolveram manter a proposta que apresentaram na campanha presidencial do ano passado.
Segundo o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), o partido considerou mais importante manter o compromisso firmado na campanha do que aproveitar a aproximação com as centrais para aumentar as chances de conseguir um mínimo maior que os R$ 545 propostos pelo governo. “Nós defenderemos a nossa proposta até o fim e, se formos derrotados, o que é de se esperar em função da maioria governista, nós apoiaremos a maior proposta que houver”, afirmou Dias ao fim da reunião de bancada do partido.
Ainda na opinião do líder tucano, a posição do PSDB fortalece o pleito das centrais sindicais, que aceitam negociar um valor inferior ao defendido pelos tucanos. “A nossa proposta não elimina a deles. Ao contrário, até fortalece à medida que a proposta deles [sindicalistas] passa a ser mais moderada”, argumentou.
Mais cedo, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na tentativa de convencer o PSDB a se unir aos sindicalistas em torno do valor de R$ 560. “Já recuamos do valor de R$ 580 para buscar um entendimento, esperamos que o governo agora possa apoiar”, afirmou o deputado, conhecido como Paulinho da Força.
Após a reunião, Aécio Neves disse que a votação será o primeiro teste do governo de Dilma Rousseff no Congresso Nacional e concordou que é possível discutir um valor acima dos R$ 545. “Derrotada essa proposta de R$ 600, acho que os partidos e as centrais não deveriam se dispersar”, adiantou o senador, antes de levar a proposta dos sindicalistas para a reunião de bancada do partido.
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