Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013 - 06h02
A Embrapa Rondônia participou da avaliação anual do projeto de Mandiocultura, realizado no assentamento Joana D’arc III, a 80 quilômetros de Porto Velho. A reunião aconteceu em dezembro de 2012 e contou com a participação de produtores e representantes do Sebrae, da Embrapa, da Emater e da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Porto Velho (Semagric).
O projeto tem o apoio de 50 famílias produtoras que atuam nas ações de forma ativa, em um processo de pesquisa participativa. “Os produtores estão participando de todas as atividades experimentais programadas, além disso, apresentam sugestões, críticas e experiências pessoais, contribuindo com a construção do conhecimento”, conta o pesquisador da Embrapa Rondônia, Francisco Leônidas.
Durante a reunião, os coordenadores do projeto, Desostenes do Nascimento e Raimundo Brasil, ambos do Sebrae, mostraram o andamento das atividades e as conquistas obtidas até o momento. Foram adquiridos um trator com implementos, um caminhão, uma churumeira, calcário, sementes das leguminosas e recursos para construção da agroindústria e a capacitação dos produtores no programa ‘D’Olho na Qualidade’, do Sebrae. Críticas e sugestões também foram apresentadas para a melhoria das ações.
A Embrapa Rondônia participa do projeto com atividades de pesquisa e desenvolvimento, buscando o aumento da produtividade da mandiocultura na região, a agregação de valor ao produto final e sua inserção no mercado, com foco no aumento da renda familiar e na sustentabilidade ambiental. As atividades incluem a implantação e a condução de uma área experimental, com ênfase em adubação orgânica e em bases agroecológicas para a produção de mandioca e farinha, visando melhorar as condições do solo e a produtividade.
O pesquisador Leônidas explica que, inicialmente, foi realizado um treinamento de preparo de solo na área experimental, visando o bom manejo e a conservação do solo e da água. Como metodologia foram propostas algumas práticas: diferentes formas de aplicação de calcário para reduzir a excessiva acidez do solo; plantio da mandioca em fileiras duplas; e o cultivo intercalar para a proteção do solo com leguminosas (feijão de porco, guandu, crotalárias e mucunas cinza e preta e as gramíneas milheto e braquiária). Posteriormente será utilizada a manipueira – resíduo líquido (tucupi) obtido da fabricação da farinha – como fertilizante e defensivo natural.
As variedades de mandioca utilizadas na unidade experimental são as mesmas cultivadas na maioria das propriedades: a jabuti e a pirarucu. Segundo Francisco Leônidas, todas as práticas sugeridas estão sendo aplicadas pelos produtores, como é o caso do senhor Edivaldo Maranhão. “Achei muito interessante o plantio em fileiras duplas e adotei”, diz Maranhão.
As datas de colheitas da unidade experimental serão em janeiro, março e abril, quando serão avaliadas a produtividade de raiz, características químicas do solo e dos tecidos foliares da mandioca, biomassa da parte aérea e a ocorrência dos fungos micorrízicos na rizosfera e raízes da mandioca.
Também participou da reunião o pesquisador da Embrapa Rondônia Rogério Costa, especialista em Microbiologia do Solo e novo integrante do projeto, que é coordenado pelo Sebrae e a Associação dos Produtores Rurais da Linha 17 (Assarprojod) e tem como parceiros a Embrapa Rondônia, a Emater, a Semagric, a Secretaria de Estado da Agricultura e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.
Fonte: Embrapa / Renata Kelly da Silva
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