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Economia - Nacional

Preço da luz no Brasil é o 10º maior do mundo, aponta estudo


Agência O Globo BRASÍLIA - O brasileiro paga pela energia elétrica o equivalente ao que pagam os consumidores de alguns países europeus com renda per capita maior que a do Brasil. - Pagamos o mesmo que países como a Espanha e o Reino Unido - afirmou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, que foi presidente da Eletrobrás. A comparação entre as tarifas foi feita no estudo "Key World 2004", da Agência Internacional de Energia (AIE). Em relação ao Brasil, a base foi o valor divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2004, que foi convertido para dólar, quando cada dólar valia R$ 2,4. Considerando a conversão, a tarifa brasileira só era mais barata que a de nove países: Suíça, Bélgica, Itália, Portugal, Áustria, Alemanha, Holanda, Japão e Dinamarca. E mais cara que a de 21 países: Islândia, Luxemburgo, Irlanda, Reino Unido, Espanha, França, Suécia, Turquia, Finlândia, México, Polônia, Noruega, Hungria, Coréia, Grécia, Estados Unidos, República Tcheka, República Eslováquia, Nova Zelândia, Austrália e Canadá. - É estranho o Brasil ter uma tarifa elétrica tão cara sabendo-se que a energia brasileira vem primordialmente a partir da água, que é renovável e gratuita. Como, então, conseguimos ter uma tarifa tão próxima a de países que são dependentes de petróleo e praticamente não têm rios para a produção de energia? - questiona o consultor na área de energia e coordenador de pós-graduação de Engenharia da UFRJ, Roberto Pereira d'Araújo. No Brasil, o custo da geração de um quilowatt de energia depende da fonte de energia e da região consumidora. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o custo para produzir energia nas hidrelétricas, atualmente, varia entre US$ 35 a US$ 40 o megawatt-hora, ou seja, cerca de R$ 0,1 (10 centavos) por quilowatt, considerando o mesmo câmbio do estudo (R$ 2,4 por dólar). - Entretanto, o preço da energia para o consumidor brasileiro varia muito de estado para estado. Temos tarifas diferentes quando ela chega na casa do servidor, na planta industrial ou no comércio - afirma Tolmasquim. Para compensar o custo para a população com menor renda, o país aplica um conceito de tarifa social, cujos critérios estão sendo revistos. Desde o dia 7, as contas de luz de consumidores de quatro distribuidoras de três regiões (Espírito Santo, Pará e Santa Catarina) ficaram mais caras.

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