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Economia - Nacional

Pesquisa da CNI confirma ano positivo da construção civil


 
São Paulo – A atividade na indústria da construção civil cresceu em dezembro de 2010 e confirmou o ano positivo do setor, informa a pesquisa Sondagem da Construção Civil, divulgada nesta segunda-feira, 31 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. De acordo com o levantamento, o nível de atividade no último mês de 2010 ficou em 51 pontos, numa escala de zero a 100 em que valores acima de 50 apontam crescimento.

“O ano de 2010 foi de crescimento para a construção civil, e não de recuperação da atividade, como em outros setores. E 2011 também deverá apontar crescimento, ainda que num ritmo menor do que o do ano passado”, previu o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI, Renato da Fonseca, na divulgação da Sondagem.

Os empresários consultados pela pesquisa disseram que a atividade no último mês do ano foi acima do usual para meses de dezembro. Esse indicador ficou em 54,7 pontos. A boa atividade do setor teve reflexos tanto no emprego quanto na situação financeira das empresas, segundo a Sondagem da Construção Civil.

A pesquisa da CNI demonstra que em dezembro o setor contratou. O indicador do número de empregados fechou em 53,7 pontos no mês. As empresas de maior porte puxaram esse crescimento, com 58,2 pontos. Já as médias e pequenas tiveram crescimento mais modesto do emprego, com 51,1 e 52,2 pontos, respectivamente.

Expectativas - A CNI mediu as expectativas dos empresários da construção civil para os próximos seis meses. Para eles, o nível de atividade no setor deverá continuar crescendo, como demonstra o indicador de 61,9 pontos. Isso fica demonstrado, de acordo com Renato da Fonseca, quando se observam as expectativas para o lançamento de novos empreendimentos e serviços, que ficou em 58,1 pontos, e para compras de insumos e matérias-primas, que fechou em 59,9 pontos.

As empresas de construção civil, de todos os portes e dos três segmentos pesquisados (construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados), têm boas perspectivas de continuar contratando mão-de-obra no primeiro semestre de 2011. O indicador que pondera essa variável ficou em 62 pontos.

Principais problemas - A falta de trabalhador qualificado foi apontada pelas empresas que participaram da Sondagem da CNI como o principal problema do setor, atualmente. Para 68,4% dos entrevistados, é o maior entrave ao crescimento desse mercado.

“Hoje, com a necessidade de especialização em todas as áreas, é mais difícil para as empresas contratarem pessoal qualificado. Normalmente elas têm de treinar a mão-de-obra, mas ainda assim é difícil, porque a educação básica do trabalhador é deficiente”, explicou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisas da CNI.

O alto custo da mão-de-obra também foi apontado pelos empresários como um problema importante, tendo recebido 27,4% de menções (cada entrevistado podia apontar três respostas e, por isso, a soma dos percentuais é maior do que 100). Condições climáticas, por conta das chuvas do fim de ano, também apareceram entre os principais problemas do setor, com 22,6% das respostas.

A pesquisa da CNI foi realizada com 375 empresas, entre os dias 3 e 20 de janeiro.

Fonte: Unicom
 

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