Terça-feira, 4 de novembro de 2008 - 00h00
Agência Brasil
Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu hoje (4) que o governo poderá cortar despesas se a crise financeira internacional provocar redução na arrecadação. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também poderá ser revista pela equipe econômica.
Se houver diminuição da atividade econômica, vamos ter que cortar despesas. É uma coisa muito simples. Não temos como fugir disso, afirmou Paulo Bernardo, pouco antes de participar da reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Segundo ele, o governo vai fechar até 20 de novembro os parâmetros para o Orçamento da União para 2009, mas, até o momento, não há mudança na expectativa de crescimento do PIB. Já estamos fazendo a revisão dos parâmetros de crescimento, inflação, dólar, petróleo para o ano que vem, e isso vai gerar possivelmente uma diferença na hora de calcular a receita. Se tiver que revisar [PIB] para baixo, vamos fazer também, afirmou.
De acordo com o ministro, o governo pretende manter a meta de superávit primário, hoje de 3,8% do PIB. Com a aprovação do Fundo Soberano pelo Congresso Nacional, a meta subirá para 4,3%.
Paulo Bernardo criticou as análises pessimistas sobre o impacto da crise financeira na economia brasileira, destacando que o governo está seguro de que o país não terá que enfrentar os problemas que atingiram os países avançados. A maioria dos analistas pensa que o Brasil vai acabar em 1º de janeiro. Provavelmente vai ter uma diminuição da atividade econômica, mas nós vamos fazer todas as avaliações, disse.
Para o ministro, as eleições nos Estados Unidos podem reverter a expectativa negativa em relação à crise. A eleição do novo presidente pode dar tranqüilidade. O governo recém-eleito pode começar, no período de transição, a tomar medidas para debelar a crise financeira, afirmou Paulo Bernardo.
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