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Economia - Nacional

Nakano volta a propor cortes de 3,4% do PIB. Ministro duvida e Alckmin rechaça


Agência O Globo RIO - O economista Yoshiaki Nakano, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), e um dos elaboradores do programa econômico do candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a defender, nesta terça-feira, uma redução drástica dos gastos públicos, da ordem de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todas as riquezas geradas pelo país). - Não vai, não vai cortar. Isso não consta do meu programa e não tem nada disso não. Do meu governo só falo eu - disse Alckmin antes de um encontro com políticos e prefeitos do PSDB na capital mineira. Ao participar de seminário nesta terça-feira, no Rio, Nakano tentou explicar sua proposta, afirmando que a redução de gastos viria da eficiência da eficiência na administração. Nakano também defendeu intervenções no câmbio para conter a alta do dólar e fez mais uma proposta polêmica. Ele disse que o país deve copiar, imitar e aprender tecnologias, e não apenas incentivar inovação. Na véspera, a proposta de cortes de gastos feita por Nakano - cotado para ser o ministro da Fazenda em um governo Alckmin - foi duramente criticada pelo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, que acusou Alckmin "de propor recessão e inoperância". Nesta terça-feira, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reagiu com surpresa à proposta de Nakano, mea em tom mais ameno. - Olha, eu até li uma notícia, mas com toda sinceridade, acho que deve ser um mal-entendido porque o doutor Nakano é uma pessoa da maior qualificação técnica. Ele tem preparo, é um grande técnico. Eu duvido que ele tenha falado isso. Porque 3% do PIB, se nós pegarmos PIB de R$ 2,2 trilhões no ano que vem, vai dar em torno de R$ 70 bilhões de corte, nós temos previsto de despesas discricionárias, fora as despesas obrigatórias, R$ 91 bilhões, portanto, o doutor Yoshiaki Nakano com certeza não falou isso, porque tenho certeza que ele sabe que não é assim que se faz - disse o ministro. Paulo Bernardo ponderou ainda que uma redução de despesas é possível, mas não de forma brusca.

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