Sexta-feira, 1 de julho de 2011 - 16h04
A situação atual dos eixos de integração entre a América Latina e a importância dessa integração para o desenvolvimento sócio-econômico para Rondônia foi tema da abertura do X Congresso Estadual do Sindicato dos Engenheiros, iniciado na noite desta quinta-feira (30), promovido pelo Sindicato dos Engenheiros de Rondônia (Senge/RO). Para falar sobre o tema o engenheiro e presidente regional do PR em Rondônia, Miguel de Souza, que atualmente está ocupando cargo na Assessoria do Ministério dos Transportes em Brasília. Miguel também carrega na bagagem o fato de ser o grande idealizador da “Saída para o Pacífico” no início dos anos 90, quando estava a frente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia.
Grande conhecedor do assunto, além de fazer uma explanação sobre os 10 eixos de integração e desenvolvimento estabelecidos pela IIRSA (Integração da Infraestrutura Regional Sul-America), Miguel deu uma atenção especial ao mostrar a situação atual das obras no eixo Peru-Brasil-Bolívia, mostrando inclusive a mudança das fronteiras agrícolas do país que estão cada dia mais distante do Oceano Atlântico, o que favorece a rota alternativa para o pacífico a partir do Mato Grosso.
Miguel de Souza mostrou todo o planejamento do Ministério dos Transportes em promover a integração rodoviária, aquaviária e ferroviária para a nossa região com os países andinos e aproveitou o congresso - que tem o objetivo de traçar caminhos de viabilização, dinamização e organização do trabalho na defesa dos trabalhadores e da sociedade em geral – para conclamar o Senge Rondônia e demais entidades a levantar um movimento em defesa das eclusas do Madeira.
“A hidrovia do Madeira vai proporcionar uma navegação entre os rios Madeira, Mamoré e Guaporé, o que vai promover a retirada das carretas da nossa estrada, uma vez que a produção do Mato Grosso poderá vir pelos rios. Além de reduzir a poluição, pois é ecologicamente correta”.
Outro chamamento de Miguel ao Sindicato foi também um alerta: “a rodovia para o pacífico está praticamente pronta. O que vamos transportar por ela? Além da soja, da carne e da madeira, não temos mais nada para importar. Precisamos tirar proveito desta estrada, mas é preciso que nosso estado esteja preparado para esse novo cenário e que possa aproveitar as coisas boas que podemos trazer de lá, a exemplo do sal mineral, fosfato, frutas desidratadas, alho e tantos outros produtos”.
A palestra de Miguel servirá de norteador aos profissionais para o grande debate que será promovido pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – FISENGE, durante o 9º Consenge que acontecerá de 7 a 10 de setembro em Porto Velho. O Congresso deve reunir cerca de 200 delegados filiados aos Sindicatos de Engenharia de todo o país para debater os temas: Sociedade, Energia e Meio Ambiente.
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