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Economia - Nacional

Micro e pequenas empresas têm melhor outubro


 
Marli Moreira
Agência Brasil

São Paulo - As micro e pequenas empresas paulistas venderam 1,5% mais em outubro, em relação a igual período do ano passado. O faturamento somou R$ 25,4 bilhões, descontada a inflação. Esse foi o melhor outubro desde 2007, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo.

O resultado indica um acréscimo de R$ 381 milhões sobre o volume registrado em outubro de 2009, e de R$ 56 milhões sobre setembro deste ano. Para o fechamento de 2010, o Sebrae prevê um crescimento de 8%.

O diretor-superintendente da entidade, Ricardo Tortorella, informou, por meio de nota, que esse desempenho já era esperado e seguiu em sintonia com a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas geradas no país. “Os pequenos negócios tiveram maior flexibilidade para se readaptar após a crise e conseguiram recuperar o fôlego neste ano”, destacou.

Para ele, o aquecimento no setor será mantido no próximo ano graças ao aumento no número de consumidores e da renda da população.

O setor de serviços foi o que mais cresceu, em outubro, com alta de 15,6% na comparação com o mesmo mês de 2009. Em seguida aparecem o comércio, com 3,9%, e a indústria, com 2,1%. No comunicado, o consultor do Sebrae-SP, Pedro Gonçalves, justificou que o segmento de serviços vive um momento de recuperação da crise financeira mundial, iniciada em 2008. As áreas mais afetadas foram contabilidade, publicidade, limpeza e vigilância.

Os melhores resultados ocorreram em empresas da capital paulista, que apresentaram alta de 3% no faturamento sobre outubro de 2009. No interior, houve aumento de 2,8% e na região metropolitana, de 0,4%.

Já no Grande ABC foi constatada redução de 13,8%. Em relação a setembro, a região demostrou recuperação em outubro, com alta de 4,5%. Na região metropolitana, as vendas cresceram 1,7% e na capital paulista o desempenho ficou estável.

Quanto às expectativas do setor para o próximo semestre, houve ligeira queda no otimismo – 34% dos empresários acreditavam em expansão, em novembro, ante 35%, em outubro. A maioria dos consultados declarou não ter expectativa sobre o nível de atividade da economia.

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