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Economia - Nacional

Mercados: Dólar cai abaixo de R$ 2,03 com risco Brasil em piso recorde


Agência O Globo SÃO PAULO - O dólar terminou a segunda-feira vendido a R$ 2,025 no mercado brasileiro, o menor valor desde 5 de março de 2001 (R$ 2,023). A ausência de notícias desfavoráveis combinada com indicadores mais benignos acerca do crescimento da economia dos Estados Unidos, divulgados na sexta-feira, geraram um sentimento positivo nas operações locais nesta sessão. O risco Brasil despencou, colaborando ainda mais com o ingresso de recursos no país. No fechamento, o dólar registrou queda de 0,39%, a R$ 2,023 na compra e R$ 2,025 na venda, após oscilar da mínima de R$ 2,021 à máxima de R$ 2,026 - sempre em queda. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 2,2 bilhões. Na roda de "pronto" da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM e F), a divisa caiu 0,37%, a R$ 2,024. O volume financeiro somou US$ 338 milhões. De acordo com o analista de câmbio da corretora Liquidez, Francisco Carvalho, o mercado de dólar local continua sendo guiado pelo cenário externo. "E, não havendo más notícias no exterior, a tendência segue de queda para a moeda norte-americana", disse, lembrando que o diferencial entre os juros locais e as taxas oferecidas no exterior continua propiciando a entrada de divisas nas operações domésticas. "E, no curto prazo, isso deve continuar", enfatizou. O pregão brasileiro foi ainda beneficiado pela avaliação positiva dos indicadores de emprego nos Estados Unidos, que revelaram uma economia mais aquecida naquele país. Os dados atenuaram ainda mais o risco de uma possível recessão da economia norte-americana, afastando as chances de uma eventual redução na liquidez internacional, o que afetaria os investimentos em ativos de países emergentes, como é o caso do Brasil. O indicador de risco do Brasil, aliás, respondeu com novo patamar recorde a essa interpretação. Há pouco, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, cedia 5,5%, aos 155 pontos. Vale citar que o piso histórico do risco-país para o fechamento é aos 164 pontos - repetido na última quinta. O Banco Central realizou leilão de compra no segmento à vista, com taxa de corte de R$ 2,024, mas com pouco impacto nas cotações. Entre as ofertas conhecidas, a autoridade monetária nacional aceitou 12 propostas de 12 bancos, segundo informações do mercado. Mas quatro das 17 instituições que participaram da operação não divulgaram suas taxas. A estimativa é de que o BC tenha comprado algo em torno de US$ 400 milhões. (Paula Laier | Valor Online)

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