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Economia - Nacional

Mercados: DIs vivem dia de ajuste e fecham com alta na BM & F


Agência O Globo SÃO PAULO - A aprovação do novo diretor de Política Monetária do Banco Central, Mario Gomes Torós, pelo Senado foi bem recebida no mercado financeiro, mas não o suficiente para impedir que as taxas futuras de juros fechassem o pregão com valorização. Segundo agentes do segmento, a alta de hoje compensa um certo exagero na baixa ocorrida após a decisão sem consenso do Comitê de Política Monetária (Copom). No call de fechamento, o contrato de DI para outubro fechou com aumento de 0,02 ponto, a 11,92% anuais. Janeiro de 2008 projetou 11,61% anuais, com aumento de 0,03 ponto. Julho do próximo ano terminou com alta de 0,01 ponto, a 11,25% ao ano. A taxa para janeiro de 2009 indicou 11,01% anuais, com alta de 0,04 ponto. Janeiro de 2010 aumentou 0,02 ponto, a 10,80% ao ano. Até as 16h05, antes do ajuste final de posições, foram negociados 737.692 contratos, equivalentes a R$ 63,254 bilhões (US$ 31,174 bilhões). Na segunda-feira, o segmento atingiu negociação de 615.367 ativos transacionados. O vencimento de janeiro de 2008, o mais líquido até o momento, contava com 141.606 contratos registrados, equivalentes a R$ 13,132 bilhões (US$ 6,472 bilhões). Na sexta-feira esse mesmo ativo girou R$ 14,850 bilhões, com 160.167 contratos negociados. Para muitos analistas financeiros a correção de hoje nas taxas é pequena e justificada, após a forte queda dos prêmios desencadeada na quinta-feira devido ao placar de votação do Copom para o corte da Selic, de quatro a três para o corte de 0,25 ponto percentual. Para Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin, a correção dos prêmios é natural - não só pela forte redução da semana passada, mas também pela ansiedade do mercado em relação à ata do Copom, que será divulgada depois de amanhã. "A expectativa em torno da ata é grande, pois o mercado buscará indícios mais claros sobre a possibilidade de uma redução de 0,50 ponto percentual da taxa Selic", diz. Enquanto isso, o mercado recebeu com otimismo a aprovação de Torós para a diretoria de Política Monetária do BC. "O destaque (da sabatina) para o mercado foi a afirmação de os juros ainda vão cair muito mais nas próximas reuniões do Copom", diz Solange Srour, economista-chefe da Mellon Global Investments Brasil. Quando questionado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sobre qual seria o voto dele na reunião de abril do Copom, pelo corte de 0,25 ponto ou 0,50 ponto na taxa Selic, Torós se recusou a se posicionar. "Acho que seria, no mínimo, pouco elegante com os membros do Copom já que não participei do debate da reunião. O que posso dizer é que o juro está caindo e pode cair muito mais, mas sobre o passado eu teria dificuldade em responder", afirmou. Na avaliação de Campos Neto, o mercado entendeu que ele pode contribuir com um voto favorável ao corte maior do juro básico na próxima reunião. Mas essa boa impressão não impediu a correção dos prêmios, que pode continuar até que o conteúdo da ata seja conhecido. (Bianca Ribeiro | Valor Online)

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