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Economia - Nacional

Mantega: sem ajuda do Congresso, país não atingirá meta


Stênio Ribeiro
Agência Brasil


Brasília – O Congresso é fundamental para o país manter o ritmo de crescimento sem desequilíbrios de ordem econômica, ressaltou hoje (14) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, depois da reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto, da qual participaram líderes do governo na Câmara e no Senado, além de lideranças dos partidos alinhados com o governo da presidenta Dilma Rousseff.

Mantega voltou a defender que o Brasil tem “amplas condições” para crescer 4,5% este ano e manter o ritmo de geração de empregos em torno de 2 milhões de vagas ao ano, uma vez que os investimentos oficiais devem ultrapassar R$ 40 bilhões. A expectativa dele é de que o volume de investimentos deste ano seja 10% maior que o do ano passado. Para isso, ele enfatizou, na reuniçao do conselho, que a contribuição dos congressistas tem sido muito importante até aqui, impedindo o aumento de gastos de custeio que poderiam desequilibrar a política de consolidação fiscal em andamento.

“Sentimos que o pacto dos líderes é fundamental para manter o controle econômico, que vai proporcionar superávit fiscal [economia para pagar os juros da dívida] de R$ 140 bilhões neste ano”. Uma folga que, segundo ele, vai reduzir ainda mais a relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB), que fechou 2011 em 36%. Isso significa dizer que a dívida do país equivale a 36% de tudo que o que foi produzido no ano passado.

O ministro da Fazenda acenou ainda com mobilização do governo para oferecer condições financeiras e tributárias ao empresariado para não interromper o ciclo de ampliação do número de empregos formais no país. Como exemplo de medida de estímulo, Mantega citou o barateamento do crédito, tanto para a produção quanto para o capital de giro. Ele disse ainda que, apesar de a crise financeira internacional não estar resolvida, o Brasil tem, ao contrário de muitos países, um forte mercado de consumo e condições favoráveis para crescer a taxas anuais de 4,5%.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, acrescentou que a determinação da presidenta Dilma Rousseff à equipe de governo é para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, em todos os setores. Isso exige, segundo a ministra, o aperfeiçoamento da gestão pública, com monitoramento em tempo real dos serviços e das obras em andamento.
 

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