Segunda-feira, 23 de janeiro de 2012 - 19h59
Wellton Máximo
Agência Brasil
Brasília – Apesar do agravamento da crise econômica internacional, o Brasil crescerá em 2012 mais do que no ano passado, disse hoje (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na primeira reunião ministerial do ano. Ele declarou que o ciclo de desenvolvimento sustentável continuará nos próximos anos.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, o contingenciamento (bloqueio de verbas) do Orçamento deste ano não foi discutido no encontro. As apresentações de Mantega e do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, foram no sentido de traçar cenários para a economia brasileira e internacional em 2012.
Segundo o porta-voz, Mantega disse que a confiança dos investidores e da população na economia brasileira tem aumentado a cada ano. O ministro ressaltou que o Brasil cumpre as condições que definem o desenvolvimento sustentável: crescimento médio acima de 4% ao ano desde 2007, geração de empregos, distribuição de renda, redução da pobreza, criação de oportunidades em saúde e educação, desenvolvimento regional, criação de mercado de massa e ampliação da inserção internacional.
O porta-voz não informou se o ministro apresentou uma estimativa precisa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. Em café da manhã com jornalistas, no fim do ano passado, Mantega disse que o país deve crescer 5% neste ano. No entanto, dependendo das condições da economia internacional, a expansão pode ficar em 4%.
A Fazenda acredita que a economia brasileira cresceu 3,8% no ano passad, mas o resultado oficial do PIB de 2011 só será divulgado em março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Coube ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, apresentar cenários para a economia mundial para este ano. Segundo o porta-voz, Tombini disse que a situação na Europa deve se estabilizar, com alguns países entrando em recessão, que o crescimento dos Estados Unidos deve apresentar leve melhora em 2012 e que a expansão da economia chinesa, embora mantendo níveis altos, deverá apresentar taxas inferiores aos últimos anos.
Em relação à economia brasileira, Tombini disse que o crescimento do PIB vai ser maior nos próximos meses, principalmente a partir do segundo semestre. O presidente do BC declarou ainda que a inflação continuará caindo e convergirá para o centro da meta (4,5%) ainda este ano.
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