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Economia - Nacional

Intenção de consumo das famílias de Porto Velho chega, em abril, ao seu nível mais baixo



A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das famílias de Porto Velho do mês de abril de 2016, revela uma queda pelo segundo mês seguido, alcançando o menor nível histórico dos últimos doze meses e da série com 80 pontos, uma queda de -5,2% na comparação com o mês anterior, mas, de menos 30% em relação a abril de 2015. É preciso, porém, ressaltar que a Intenção de Consumo das Famílias brasileiras (ICF), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu -5,5% em abril em comparação ao mês anterior, ficando 73,2 pontos, também o menor desde o início da série histórica, em 2010, e 8,5% menor que a intenção de consumo de Porto Velho.

A pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO, em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, apontou também que dos sete itens pesquisados apenas um, a Perspectiva de Consumo, justamente o que se direciona para a melhoria futura, teve uma variação positiva de 3,6%, mas, todos os demais apresentar queda com destaque para o Momento para Duráveis (-11,9%) e Acesso ao Crédito (-9,1%).

INTENÇÃO DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE PORTO VELHO-FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL 2016.

INDICE

Fevereiro

Março

Abril

Variação%

Março/Abril

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS

  86,4

  84,4

  80,0

       -5,2  

  Emprego Atual

124,8

 123,8

121,6

       -1,8

  Perspectiva Profissional

114,8

 114,8

109,1

       -5,0

  Renda Atual

104,4

  102,7

  94,6

       -7,9

  Acesso à Credito

  75,0

    73,3

  66,6

       -9,1

  Nível de Consumo Atual

  57,5

    55,0

  51,1

      - 7,1

  Perspectiva de Consumo

   74,0

    67,6

  70,0

        3,6

  Momento para Duráveis

   54,4

    53,7

   47,3

     -11,9

Fonte: CNC/Fecomércio-Pesquisa Direta

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, considera que “Os dados refletem o momento de instabilidade e incerteza econômica do País. E com a queda do nível de emprego e sem maiores perspectivas as famílias consomem menos o que impacta, diretamente, nos bens de maior valor, como os duráveis”.  Segundo análise do Departamento Econômico da Fecomércio Rondônia, de fato, a taxa de desemprego que aumentou muito do final do ano passado para cá é um fator que pesa muito na avaliação das perspectivas econômicas e no próprio nível de consumo. Daí o nível muito abaixo dos 100 pontos do Momento para Duráveis (47,3 pontos) e de subíndices importantes como Renda Atual (94,6 pontos), Nível de Consumo Atual (51,1 pontos) e Acesso à Crédito (66,6 pontos) que não permitem melhoras significativas nos próximos meses e atingem, como a pesquisa atesta, em especial a parcela da população que ganha menos de dez salários-mínimos. Além de mais atingidas as famílias com menor renda sofrem também com a inflação que se mantém muito elevada.

Fonte: Silvio Persivo
 

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