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Economia - Nacional

Inadimplência volta a cair em Porto Velho


 

 

Enquanto a pesquisa nacional de endividamento e inadimplência, feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), para todo o país, aponta que as famílias brasileiras subiram seu endividamento para 59,4% em janeiro, contra 58,3% em dezembro, mesmo com as compras de fim de ano, as famílias de Porto Velho diminuíram o seu endividamento de 66%, em dezembro, para 63%, em janeiro, mesmo assim ainda se mantendo com uma média 6% acima da nacional. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de janeiro todos os indicadores levantados tiveram queda, pois, as dívidas e contas em atraso caíram de 35%, em dezembro, para 33% das famílias em janeiro. Também as famílias que não conseguem pagar suas contas diminuíram -7,4% caindo de 14%, em dezembro, para 13% em janeiro de 2011.  O tempo médio com pagamento em atraso em Porto Velho, porém, subiu dos 54,2 dias para 52,4 dias em janeiro, enquanto o tempo médio de comprometimento com dívidas, que, em Porto Velho, foi de 6,8 meses em dezembro caiu para 6,3 meses em janeiro de 2011.

 

 

Em dezembro de 2010 o percentual de famílias que se consideram muito endividadas foi de 14,9%, mas, em janeiro de 2010, este percentual subiu 2,7% para 15,3% das famílias se considerando muito endividadas.  Os que se consideram mais ou menos endividadas, tiveram novamente um aumento dos 26,8% do mês passado para 28,7% e as famílias que se dizem pouco endividadas tiveram uma queda dos 24,3% em dezembro para os 19,1%.  As que não tinham dívidas aumentaram de 34% em dezembro, para 36,9%, mesmo assim, em termos absolutos, 1,3% das famílias deixaram de ficar endividadas em janeiro. Entre as famílias em atraso predominam as com contas atrasadas acima de 90 dias de atraso, que representam 41,1% das famílias, seguida dos que tem dívidas em até 30 dias (39,9%), e as com atraso entre 30 e 90 dias são 19%.  A parcela da renda comprometida com dívidas, porém, teve uma queda de 28,4%, em dezembro para 26,8% em janeiro. O nível de renda das famílias com comprometimento de mais de 50% da renda foi de 17,4%.Entre 11 e 50% estão comprometidas as rendas de 47,6% das famílias e 34,7% tem um comprometimento abaixo de 10% em janeiro de 2011.

 

Entre os principais tipos de dívidas, em janeiro, a predominância continuou, alicerçada por um aumento de 10,4%, dos cartões de crédito que, em dezembro, eram responsáveis por 38,3% das dívidas das famílias e passaram, em janeiro, a ser 42,3% delas. Em seguida aparecem, novamente, os carnês que representavam 36,4%, em dezembro, e, agora, representam 36,6% das dívidas das famílias de Porto Velho. O crédito pessoal, mesmo caindo dos 16% em dezembro para 11, 4% continua a ser o terceiro seguido do crédito consignado com 9,8%, logo depois surge o financiamento de carros com 6,3% das dividas. Ainda são apontados o cheque especial com 4,4% e cheque pré-datado e financiamento de casa ambos com 2,2%. A diminuição de endividamento parece corresponder, apesar do momento econômico e as boas perspectivas da economia local, a uma percepção de que as medidas tomadas pelo Banco Central que afetaram o volume e o custo do crédito tendem a torná-lo menos acessível induzindo, pelo menos, no curto prazo um comportamento mais cuidadoso das famílias o que parece se refletir muito mais na venda de bens duráveis do que no consumo como um todo. Apesar da queda da inadimplência a piora na condição do crédito parece estar atuando como um freio para o endividamento num prazo mais prolongado.
 

Fonte: Fecomércio

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