Sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 - 23h59
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O aumento de R$ 50,00 no salário mínimo, que passa a valer R$ 465,00 a partir do próximo domingo, terá impacto positivo na economia, na medida em que vai ampliar a renda das camadas mais pobres da população, que têm uma propensão a consumo alta. A avaliação foi feita hoje (30) à Agência Brasil pelo economista Rogério Sobreira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Vai ajudar a manter, pelo menos parcialmente, os gastos de consumo das famílias. No entanto, segundo Sobreira, a medida terá também impacto negativo sobre as contas da Previdência Social, que ainda estão fortemente vinculadas ao salário mínimo.
O economista da FGV considerou correta, nesse sentido, a intenção do governo federal de manter o nível de consumo da economia o mais intocado possível, para compensar os efeitos da crise financeira internacional.
Na avaliação do presidente do Conselho Empresarial de Varejo da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Daniel Plá, o aumento de 12,05% registrado no salário mínimo em relação ao salário anterior de R$ 415,00 vai ser positivo principalmente para o comércio popular. Será uma injeção na economia de mais de R$ 23 bilhões. E um terço disso vai para o comércio, salientou.
Ele vê, porém, um aspecto negativo para a classe média, que possui despesas, às vezes, com empregadas domésticas. As empresas que pagam salário mínimo a seus funcionários também experimentarão aumento de custos, sinalizou.
O custo desse aumento (do salário mínimo), na prática, é dobrado por causa dos encargos, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, férias, afirmou.
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