Sábado, 14 de setembro de 2013 - 08h32
O fim da majoração das alíquotas do imposto de importação incidentes sobre cem produtos – entre eles, seis tipos de papel utilizados para impressão – é uma boa notícia para a indústria gráfica, mas não põe fim aos problemas enfrentados pelo setor. Na avaliação da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), a decisão do governo de não renovar a sobretaxa a partir de 1º de outubro, anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, repercutirá pouco no preço final dos produtos, já bastante pressionados, tanto pela desvalorização cambial quanto pela atual pressão de mercado e concorrência acirrada.
A sobretaxação entrou em vigor em outubro de 2012 e elevou as tarifas de importação de alguns itens de 14% para 25%, em média. No último trimestre de 2012, o custo dos papéis empregados pela indústria gráfica subiu 2,5%, segundo dados do IPA-FGV. “O agravo das tarifas de importação contribuiu para esse resultado, mas seu fim não será suficiente para diminuir o preço final dos produtos, principalmente diante do atual ajuste da taxa de câmbio”, diz o presidente da entidade, Fabio Arruda Mortara.
O recuo na sobretaxação desses seis tipos de papel foi uma das reivindicações do Manifesto à Nação lançado pela Abigraf em julho, com bandeiras que visam a recuperação da competitividade do setor. “Já enfrentamos forte concorrência dos produtos e serviços gráficos importados de países emergentes, como a China, que pagam mais barato pela matéria-prima e pela mão de obra e ainda entram no País livres do ônus de contribuições como PIS e Cofins. Precisamos que o Governo aja positivamente para não penalizar ainda mais o segmento com medidas que geram insegurança no empresariado, que, apesar das dificuldades, continua investindo no mercado interno e na modernização do parque gráfico brasileiro”, declara Mortara.
Fonte: Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação
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