Sexta-feira, 3 de dezembro de 2010 - 15h53
Marli Moreira
Agência Brasil
São Paulo - Representantes de entidades de classe da indústria e do comércio paulista, além de lideranças de trabalhadores e de profissionais liberais, vão articular propostas a serem encaminhadas à presidenta eleita Dilma Rousseff, com objetivo de neutralizar eventuais aumentos da carga tributária e para conseguir reduzir as obrigações com o Fisco.
A decisão foi aprovada hoje (3) por cerca de 200 entidades de classe presentes à manifestação feita na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a título de barrar uma possível recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
O ato foi organizada pelo Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, da Fiesp, que estima uma arrecadação superior a R$ 1 trilhão em 2011, e contou, entre os participantes, com entidades ligadas a médicos e hospitais.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a intenção é apoiar o governo que assume. “O que a sociedade quer não é mais impostos, e sim escola públicas, saúde, segurança pública e transportes”.
A mesma opinião foi externada por outros participantes, como os presidentes da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo, José Chapina Alcazar. Para Alcazar, “a intenção do governo é sempre criar mais impostos para alimentar a máquina pública e cada vez crescer mais o emprego público”.
Na análise de Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, presidente da Comissão de Direito Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, a “sociedade tem de estar unida para não haver qualquer aumento da carga tributária ”.
Segundo Amaral, têm ocorrido pressões em todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal) para uma elevação da carga tributária, mas o que “precisamos é de incentivar o empreendedorismo”, disse.
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