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Economia - Nacional

Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração de 2 a 6 de junho


  

O desafio da maior Feira de máquinas para construção e mineração é zerar a emissão de Co2

MEDIDAS EFETIVAS - Agendada para 2 a 6 de junho em São Paulo, a M&T EXPO 2009 – Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração adota medidas  para eliminar ao máximo a emissão de gases efeito estufa.

A realização de qualquer feira de negócios envolve sempre muitas atividades que afetam o meio ambiente de alguma forma como transporte, acúmulo de resíduos, alto consumo de energia e utilização de geradores e outros materiais poluentes. Imagine quando essa feira tem nada menos de 85 mil m² de área total e será a vitrine de máquinas e equipamentos utilizados na construção e mineração como guindastes, gruas, retroescavadeiras, rolos compactadores, plataformas aéreas, caminhões, usinas de concreto?Este é o perfil da M&T EXPO 2009, Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração, uma das maiores já realizadas no país, que São Paulo  estará sediando de 2 a 6 de junho no centro de Exposições Imigrantes.


A feira do PAC é um investimento verde


A feira irá expor o que existe de mais avançado para utilização em obras de construção e por isso mesmo recebeu do mercado o apelido de "A feira do PAC". Agora, enfrenta mais um grande desafio imposto pelos próprios organizadores - reduzir ao máximo a emissão de carbono na atmosfera, transformando o que seria um pólo gerador de tráfego e poluição num evento totalmente sintonizado com as propostas de sustentabilidade no que se refere ao meio ambiente. Para isso, a feira investiu alto e  tomou uma série de medidas que envolvem organização, público e expositores: incluem desde o incentivo ao transporte coletivo até a oferta de veículos movidos a bicombustível, passando pelo uso de equipamentos com baixo consumo de energia, abastecimento feito exclusivamente pela rede elétrica local, utilização de lâmpadas econômicas, adequação dos projetos para iluminação natural, redução do uso de ar condicionado, estímulo a baixa distribuição de  papeis e a opção por papéis reciclados nos materiais de divulgação, plantio de árvores e a coleta seletiva de lixo, cujo material será disponibilizado para que uma cooperativa de catadores trabalhe na  reciclagem desse material. "É bom que fique claro: a M&T EXPO não está comprando o direito de poluir plantando árvores com compensação no final do evento, isso muitos já fazem", diz Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia, Equipamentos e Manutenção, organizadora do feira.  "Nosso projeto é ambicioso e muito mais amplo. Contratamos especialistas para buscar alternativas viáveis para a redução efetiva de CO2 em todas as etapas do evento. É a primeira vez que uma feira no Brasil tem um engajamento com essa proposta e queremos ser, no mínimo, inspiração para todos as outras."


Parceria para um balanço positivo

Para estudar as emissões e encontrar as alternativas, a M&T EXPO contratou a Key Associados, consultoria especializada em soluções para sustentabilidade, que se encarregou dos critérios a serem adotados e cuidará do cálculo de emissão de poluentes. Os expositores receberão selos identificando o grau de intensidade com que contribuíram para a redução das emissões dentro do programa proposto pela feira. Ao final, será feito um criterioso levantamento da emissão de GEE (gases de efeito estufa) para o eventual plantio de árvores caso o balanço ainda seja positivo. Para isso, a M&T EXPO mantém parceria com a SOS Mata Atlântica. "A grande maioria dos nossos 395 expositores aderiram à proposta e se dispuseram a colaborar", conta Mamede. "É um trabalho criterioso que certamente vai necessitar do empenho de todos. É quebra de cultura. Ao ver máquinas gigantescas como as que teremos expostas na feira, a tendência é achar que elas são as grandes poluidoras, o que não é verdade. Existem normas adotadas pelos fabricantes há bastante tempo que estão sendo aperfeiçoadas e implantadas não só no Brasil, mas no mundo todo". "Mas uma feira com as proporções da M&T EXPO e por onde vão passar 42 mil pessoas gera muito tráfego aéreo e terrestre, e uma infinidade de resíduos poluentes  que  costumavam passar desapercebidos. Reduzir a praticamente zero a emissão de gás pode até parecer utópico, mas é nossa prioridade e o maior desafio."

Fonte: Antônio Nilton dos Santos

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