Sexta-feira, 18 de março de 2011 - 20h12
Luciene Cruz
Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Fazenda informou que a decisão de não mais manter os preços de referência que servem de base para estipular os impostos que incidem sobre a água mineral, a cerveja e o refrigerante – tomada ontem (17) – deverá ter um impacto de, no máximo, 1,59% para o consumidor.
Segundo uma fonte da pasta, o reajuste da tabela de tributos será de 17,18%. No entanto, apesar do acréscimo na tabela, que não era reajustada desde janeiro de 2009, para esse interlocutor, não havia necessidade de repasse às prateleiras. “Devido ao lucro que as empresas têm tido nesse período, o aumento não deveria ser repassado ao consumidor”, disse.
Os preços de referência serão reajustados em pelo menos 10% com base na inflação acumulada de aproximadamente 18 meses, segundo foi divulgado ontem, depois de reunião que empresários tiveram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A previsão da indústria é que o reajuste ocorra já em abril. Ontem, depois da reunião com Mantega, em que os empresários pediram pela manutenção dos preços de referência, foi dito que os preços seriam reajustados em até 10%. O percentual foi citado pelo vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Milton Seligman.
Na ocasião, Seligman explicou que a indústria propôs ao governo, como forma de convencê-lo a manter os preços de referência, um investimento de R$ 7,7 bilhões e a criação de 60 mil empregos este ano. Ele disse também que o reajuste dos preços ao consumidor final, diante do aumento dos impostos, é “natural”, mas não confirmou se o repasse seria integral.
Desde janeiro de 2009, os preços de referência da água mineral, da cerveja e do refrigerante não eram reajustados. Nos últimos 18 meses, o governo manteve os patamares para estimular a produção de bebidas durante a crise econômica.
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