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Economia - Nacional

Faturamento de supermercados no Natal deve subir 15% e setor prevê contratar 10 mil


Agência O Globo SÃO PAULO - O faturamento dos supermercados brasileiros deve crescer 15% no período do Natal deste ano em relação ao anterior. Segundo sondagem feita com 70 redes que representam 75% das vendas do setor, os supermercados devem contratar cerca de 10 mil trabalhadores temporários para o final do ano. Desses, 20% devem ser efetivados. Segundo João Carlos Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o o movimento maior deverá ser estimulado pelo 13º salário, pelos bônus que os trabalhadores recebem no fim do ano e pelo otimismo do consumidor em meio a variáveis econômicas positivas, como juros em queda e expansão do emprego. - O consumidor terá um dezembro muito otimista - afirma. A pesquisa da Abras para o Natal mostrou que 55% dos supermercados pretendem manter suas encomendas no mesmo nível de 2005 e 45% pretendem aumentá-las. - Ninguém disse que vai comprar menos. Isso é positivo - acrescentou Oliveira. O período de Natal é considerado de 10 de dezembro a 24 de dezembro. A expectativa para dezembro como um todo é de alta do faturamento entre 5% e 6% sobre igual mês de 2005. Previsão de crescimento em 2006 Oliveira manteve sua previsão de crescimento de 1% no faturamento de todo o ano de 2006 sobre o ano anterior, apesar de as vendas acumularem no ano, até setembro, queda de 2,21% em termos reais. O faturamento dos supermercados subiu 0,94% em setembro sobre agosto e 2,12% sobre setembro de 2005, em termos reais. A alta deveu-se a um aumento de preços após seguidas deflações, sobretudo nos custos de alimentação, e ao maior número de finais de semana em relação a agosto. Os dados reais da Abras são deflacionados pelo IPCA. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro subiu 0,21%, acima da taxa de 0,05% no mês anterior. Oliveira também aposta em melhora do faturamento em outubro e novembro. Para o volume das vendas, a previsão do presidente é de alta de 3,5% a 4% neste ano sobre o anterior, alta classificada como "considerável'' por Oliveira, já que ocorre sobre a forte expansão de 5% obtida em 2005. A diferença entre o aumento previsto para o faturamento e para as vendas físicas deve-se ao menor preço dos produtos por causa da inflação baixa deste ano.

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