Terça-feira, 28 de setembro de 2010 - 16h35
CONTAS ATRASADAS- Também nas contas em atraso estão 20,8% acima da média nacional, mas, as famílias que não tem condições de pagar estão 44,5 abaixo da média nacional.
Em termos nacionais a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) para o Brasil demonstar que o número de famílias endividadas aumentou de 59,1% em agosto para 59,2% em setembro, e que ainda os mesmos 24,7% do mês passado tem dívidas ou contas em atraso e, por outro lado, aumentou para 9% o número de famílias que não terão condições de pagar suas contas. Já em Porto Velho o total de famílias endividadas, em setembro, deu um salto de 63¨% para 73% mantendo-se num nível muito acima da média nacional e as dívidas e contas em atraso seguiram os mesmos passos com 29% das famílias nesta situação, porém, apenas 5% dizem não ter condições de pagar o que é 44,5% abaixo da média nacional. Este endividamento maior, embora tendo razões pontuais, também é proveniente de consumo maior por conta de crédito mais fácil o que levou o endividamento das famílias ao 2º patamar mais alto do ano. Somente em janeiro, com todos os gastos de fim de ano, as famílias de Porto Velho tiveram um endividamento maior (75,5% delas). O tempo médio com pagamento em atraso no País é de 59,5 dias em Porto Velho foi, em setembro, foi menor de 52,9 dias. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas, que, em Porto Velho, é de 7,2 meses é maior que a média nacional de 6,7meses.
Síntese dos resultado Agosto/Setembro de 2010
|
Agosto |
Setembro |
Variação
% |
Total de Endividados |
63% |
73% |
15,8 |
Dívidas ou Contas em Atrasos |
27% |
29% |
7,4 |
Não Terão Condições de Pagar |
4% |
5% |
25,0 |
Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO
Em setembro o percentual de famílias que se consideram muito endividadas desceu de 15,7% para 12,7%, ou seja, mais do que dobrou. Os que se consideram mais ou menos endividadas, também tiveram uma queda de 23,5%,em agosto, para 21,0% em setembro. As famílias que se dizem pouco endividadas, porém, foram as que aumentaram substancialmente impactando o endividamento, pois, saltaram de 23,7% para 39,1%, ou seja, um crescimento da ordem de 64% neste segmento. Os que não tinha dívidas caíram do patamar de 36,5% para 27,2%. Entre as famílias em atraso predominam as com contas atrasadas até 90 dias (37,5%), seguido das com acima de 90 dias de atraso (32,6%) e, por fim, as com atraso entre 30 e 90 dias, que são 29,9 %. A parcela da renda comprometida com dívidas caiu de 31,7% em agosto para 29,2% em setembro. Também o nível de renda das famílias com comprometimento de mais de 50% da renda caiu de 30,9%, em agosto, para 21% em agosto.
Nível de endividamento- Porto Velho- Setembro de 2010 |
||||
(Cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoal, prestações de carro e seguros) |
||||
Categoria |
Total |
Renda Familiar Mensal |
||
Até 10 SM |
+ de 10 SM |
|||
Muito Endividado |
12,7% |
12,2% |
17,3% |
|
Mais ou Menos Endividado |
21,0% |
21,0% |
21,2% |
|
Pouco Endividado |
39,1% |
39,2% |
38,5% |
|
Não Tem Dívidas Desse Tipo |
27,2% |
27,7% |
23,1% |
|
Não sabe |
0,0% |
0,0% |
0,0% |
|
Não Respondeu |
0,0% |
0,0% |
0,0% |
|
Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO |
Entre os principais tipos de dívidas a predominância é dos cartões de crédito com 49,9,0% seguido dos carnês que representam 46,9% das dívidas. Em seguida aparece como principal tipo de dívida o financiamento de carro com 26,7%, depois o crédito pessoal com 15%, seguido do crédito consignado com 9%, o cheque especial, 7,6% e o financiamento de casa com 4,4%. O crescimento do percentual das famílias endividadas e do percentual de família com dívidas ou contas em atraso no mês de setembro reflete de fato que, apesar dos efeitos da política monetária de aumento das taxas de juros e da percepção menos entusiasmada em relação à própria situação econômica, não impediram que as famílias consumissem mais face à maior facilidade de crédito mesmo se endividando. No entanto, os dados indicam que há uma maior cautela no endividamento que tem sido muito mais no curto que no longo prazo ainda que haja uma forte propensão a considerar o momento bom para compra de bens duráveis. O consumo atual foi menor e também as perspectivas profissionais e de futuro pioraram, porém, continuam promissoras o que abre espaço para as pessoas consumirem mais em razão da facilidade de crédito em especial para os setores de mais baixa renda.
Fonte: Sílvio Persivo
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