Sábado, 21 de março de 2009 - 14h51
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou hoje (21), durante seminário promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), no Rio de Janeiro, que o Brasil tem todas as condições para sair da crise internacional melhor do que qualquer outro país do mundo. "Temos que aproveitar essa oportunidade e concentrar nossos esforços nisso".
O programa habitacional brasileiro que o governo anunciará na próxima semana faz parte do esforço governamental de superar a crise pela inclusão social. Com o pacote, o Palácio do Planalto pretende reduzir o décifit de habitações no país, permitindo que a população de baixa renda tenha acesso à casa própria, e criar novos empregos no setor da construção civil.
De acordo com Dilma, o crescimento econômico nacional não será tão pujante neste ano, mas ressaltou não haverá recessão no país. "É essa a grande convicção do governo. O Brasil tem condições melhores para enfrentar a crise. Acho que temos condições de ser um dos primeiros a sair [da crise]".
Segundo a ministra, a maior possibilidade de recuperação será vista a partir do segundo semestre, quando começarão a ser observados os resultados das medidas que vêm sendo tomadas agora pelo governo. "Creio que o Brasil será um dos poucos países do mundo a ter taxas positivas de crescimento."
Para isso, o governo tem um lastro importante, que inclui um nível de reservas elevado, uma margem de manobra de reservas para reduzir os juros sem comprometer a estabilidade e o combate à inflação, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A ministra afirmou que todo o esforço do governo daqui para frente será para transformar o PAC num programa que não trabalhe apenas em turno único, mas que tenha até três, quando for possível, visando à geração de emprego.
Com o lançamento do programa de um milhão de moradias, reiterou a ministra, será dado um importante apoio para a geração de emprego e renda na indústria da construção civil .
Dilma também lembrou que o governo tomou medidas para incentivar o crédito e enfatizou que os bancos públicos podem atuar como suporte às empresas brasileiras. Ela descartou a possibilidade de o governo vir a criar uma comissão ou câmara especial para a gestão da crise: "Quem gere a crise é todo o governo, 24 horas por dia, todos os dias da semana, 365 dias no ano. Essa é uma função precípua deste governo".
A concepção de desenvolvimento do governo brasileiro fortalece o mercado interno, destacou a ministra. O país, assinalou Dilma, vai sair da crise fortalecendo ainda mais o mercado doméstico, aumentando a inclusão social e garantindo que o povo tenha renda. "Na verdade, o grande fator antíciclico é a capacidade de consumo da nossa população, quando ela tem emprego e renda e acesso a condições de vida melhor."
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