Segunda-feira, 17 de novembro de 2008 - 15h18
Ivy Farias
Agência Brasil
São Paulo - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou hoje (17) que a crise financeira internacional pode ter um efeito positivo para os biocombustíveis. "A crise pode permitir políticas anti-cíclicas que privilegiem uma agenda verde em que o biocombustível consta como prioridade", disse durante a Conferência Internacional Sobre Biocombustíveis, em São Paulo.
Dilma representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e confirmou que os biocombustíveis são prioridade da agenda do presidente desde sua posse, em 2003.
"Já disponibilizamos R$ 10 bilhões para o biocombustível e, se for necessário, liberaremos mais para que os produtores exportem e produzam. O governo está apoiando o setor e fornecendo capital de giro inclusive para setores específicos como do pré-embarque e financiamento das exportações", disse.
Para ministra, a crise compromete a demanda mundial por etanol, mas não será decisiva para prejudicar a produção do combustível. "A bioenergia é um tema crucial para o desenvolvimento e preservação do meio ambiente de forma sustentável", disse.
"A prova do interesse nos biocombustíveis é que 92 delegações estrangeiras estão aqui hoje", completou.
Segundo Dilma, o Brasil deixou de emitir 800 milhões de toneladas de gás carbônico graças a política da indústria automobilística de produção dos carros flex, que funcionam a base de gasolina e álcool. No país, 90% dos veículos produzidos são flex. "Já vendemos sete milhões de automóveis flex", comemorou Dilma.
A Conferência Internacional Sobre Biocombustíveis acontece até sexta-feira (21). O evento foi articulado pelo próprio presidente Lula no ano passado, quando os biocombustíveis começaram a ser apontados como um dos principais fatores para a alta dos alimentos.
No evento, serão discutidos temas como a segurança dos biocombustíveis, a sustentabilidade, as mudanças climáticas, entre outros.
Além da ministra Dilma, participaram hoje da abertura da conferência o governador de São Paulo, José Serra, os ministros Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Edson Lobão (Minas e Energia), Sergio Resende (Ciência e Tecnologia) e Reinhold Stephanes (Agricultura).
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