Quarta-feira, 22 de outubro de 2008 - 12h26
Kelly Oliveira
Agência Brasil
Brasília - A crise financeira internacional teve um efeito mais forte na concessão de crédito para pessoa física no país no início de outubro. Segundo dados divulgados hoje (22) pelo Banco Central, o crescimento do volume de crédito concedido nos oito primeiros dias deste mês foi de 3,2%, na comparação com o mesmo período de setembro (3,5%).
Para as famílias, a concessão permaneceu estável e para as empresas, subiu 5,6%. Os dados preliminares dizem respeito ao crédito referencial para a taxa de juros (operações consideradas para o cálculo das taxas médias de juros). Se for descontada a variação cambial de 19,5% nesse período, houve decréscimo na concessão de crédito em todo o sistema de 0,2% e de 0,3% para as empresas.O estoque de crédito em moeda estrangeira é superior a 7%.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o resultado é reflexo da greve dos bancos e da crise financeira internacional. Lopes afirmou que há conservadorismo, tanto de clientes quanto dos bancos por conta da crise. No caso do tomador, ele lembrou que os bancos enfrentam restrição de acesso a recursos e estão fazendo uma análise mais rigorosa na hora de conceder financiamentos.
De acordo com Lopes, ainda não é possível avaliar o reflexo das medidas de liberação de depósitos compulsórios feitos pelo Banco Central, uma vez que várias delas foram adotadas no dia 8 de outubro e os dados são referentes a até o dia 10.
A taxa geral de juros anual passou de 40,5% para 41,6%. Para as famílias, os juros permaneceram estáveis em 53,1% de setembro para início de outubro. Para as empresas, houve passaram de 28,3% para 30,8%. No cheque especial houve recuo das taxas de 170,2% em setembro, que havia sido a mais alta desde julho de 2003 (173,9%), para 169,4% no início de outubro.
No mês de outubro, o volume de crédito chegou a R$ 1,148 trilhão, o que corresponde a 39,1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.'
Programa Social: Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania
O programa social que pretende substituir o Bolsa Família terá o maior valor possível para o benefício dentro do teto de gastos, disse hoje (9) o mi
Banco do Brasil lança dois programas de desligamento incentivado
O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (11) dois programas de desligamento incentivado. A expectativa é que a adesão chegue a 5 mil fun
Entre vinhos e lagostas Lewandowski instaura o caos + Não há empregos sem empresas
Não há empregos sem empresasEm 1985, a inflação no Brasil atingiu o valor de 242,23%. Em 1986, com receio da aceleração descontrolada da inflação, o g
MEI: Quem terá direito ao vale de R$600 e como pedir? + COVID19 no Brasil: cuidados
COVID19 no Brasil: cuidadosNa tentativa de conter a disseminação do novo Coronavírus (COVID19), diversos países do mundo reforçaram suas medidas de is