Terça-feira, 2 de julho de 2013 - 16h40
Um curso básico de corte e costura realizado no início deste ano no reassentamento Novo Engenho Velho, na margem esquerda do rio Madeira, a quatro quilômetros da balsa, foi o passo inicial para a mudança de perspectiva e para a ampliação dos horizontes de muitas moradoras.
Algumas delas costuravam para os vizinhos, fazendo pequenos ajustes ou bainhas, e resolveram fazer o curso para se aprimorar. Outras, ainda não tinham muita experiência com a costura, mas queriam ter uma profissão. Quando o curso terminou, 18 mulheres decidiram se unir e se organizar para a criação do grupo “Costureiras do Madeira”, com os objetivos de melhorar a renda e as condições de vida com trabalhos de ajustes ou de confecção de roupas .
Porém, o sonho de alavancar o grupo esbarrava na falta de recursos financeiros para a aquisição das máquinas de costura. “Percebemos o potencial e o amadurecimento dessas mulheres. Acompanhamos a mobilização do grupo e decidimos investir nas seis novas máquinas. Faremos também um curso de aprimoramento neste segundo semestre para que elas desenvolvam novas técnicas de costura”, explica a analista Socioambiental da Santo Antônio Energia, Marta Silveira.
As máquinas de costura (galoneira, reta, zig zague e overlock) , no valor total de R$ 20 mil, foram entregues pela concessionária durante uma confraternização realizada na última sexta-feira, dia 28. Os cursos foram organizados pela Emater.
As “Costureiras do Madeira” não perderam tempo. Já estão prontas camisas, bolsas, capas para almofadas, macacões infantis e pijamas. Graciluce Silva, de 26 anos, era dona de casa e confessa que nunca costurou sequer um botão em uma camisa. Porém, sempre teve vontade de aprender. “Quando soube do curso eu resolvi aproveitar a oportunidade. Aprendi a fazer roupas e pijamas que vendo aqui mesmo no reassentamento. Agora, com estas máquinas, já estou começando a pegar encomendas. Estou muito feliz porque é uma renda extra para ajudar em casa”, revela.
A gestora do grupo, Marlene Ferreira, explica que o uso das máquinas é revezado entre as costureiras. A produção, a comercialização e os lucros são individuais. “Estamos muito felizes com essa conquista e nossas vendas aumentaram aqui no reassentamento. Somos batalhadoras e este grupo será um sucesso”, conclui.
Fonte: Carla Nascentes
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