Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 - 06h58
Alana Gandra
Agência Brasil
O professor de Finanças do Ibmec Rio, Nelson Augusto Frederico de Sousa, afirmou, em entrevista à Agência Brasil, que não é interessante para o consumidor brasileiro comprar passagens aéreas parceladas, “a menos que seja uma emergência e que não haja alternativa”. Na maioria das vezes, em parcelamentos prolongados, o valor da passagem pode subir até 150%.
Ele disse que cada companhia aérea tem uma forma de financiar as passagens e de fixar os juros cobrados aos clientes. Em geral, as taxas aeroportuárias são debitadas na primeira parcela.
Sousa considerou que o interessante é que o preço parcelado seja igual ao valor a vista. “Esse seria um financiamento interessante. Os outros são relativamente caros”. Para o consumidor, ele afirmou que o máximo de prestações deveria ser de seis parcelas. “Daí para a frente, começa a encarecer bastante”. Um parcelamento muito longo tem a desvantagem de que a viagem fica esquecida, “mas a conta continua ali na frente dele, todo mês”, ponderou o especialista.
Dependendo da taxa de juros embutida, o valor da passagem pode ficar 30% maior, no caso de juros de 3% cobrados em geral pelas companhias para 12 parcelas, revelou Nelson de Sousa. ”Para 36 parcelas, o valor mais do que dobra. Vai para 120% ou mais”. Conforme o professor do Ibmec Rio, o parcelamento muito extenso pode trazer dificuldades para o usuário.
Para Sousa, a tendência é de que os preços das passagens aéreas subam em um prazo mais curto. “Porque muita gente queantes não tinha acesso a isso está começando a viajar. Há uma demanda maior do que a oferta. Isso é que faz os preços das passagens subirem”.
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