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Economia - Nacional

Confiança do empresário continua baixa, diz CNI


Jorge Wamburg
Agência Brasil

Embora tenha registrado 54,3 pontos numa escala de zero a 100 e acima de 50 indica empresários confiantes, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado hoje (18) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que a confiança do empresário da indústria brasileira na economia continua baixa.

De acordo com o economista da CNI, Marcelo Azevedo há dois fatores para essa interpretação dos números da pesquisa: na avaliação dos empresários entrevistados, quanto à situação econômica como um todo, “as condições da economia do país pioraram nos últimos meses, o que contamina a confiança do setor industrial e as expectativas para os próximos meses também não são boas, não havendo esperança de que melhore muito”.

Azevedo explica que esse pessimismo é decorrente de fatores como a elevação da taxa de juros e dos custos da produção industrial nos últimos meses, que já haviam sido constatados em pesquisas a partir de outubro. "Após exibir alguma recuperação nos meses seguintes, o índice mantém-se próximo da estabilidade desde setembro", afirma a pesquisa da CNI.

O índice de 54,3 pontos apurado em dezembro representa um recuo de 0,2 ponto em relação a novembro e o Icei está 3,1 pontos abaixo do índice de dezembro de 2012 e encontra-se em patamar ainda inferior ao registrado no início de 2013 até junho, antes das manifestações populares ocorridas naquele mês, o que explica interpretação pessimista dada à pesquisa pela área econômica da CNI.

Segundo Marcelo Azevedo, em junho deste ano, foi uma das poucas vezes que o índice ficou abaixo dos 50 pontos, com 49,9, que só ocorreu antes em 2008 e 2009, durante a crise econômica global. Desde então, com a recuperação da economia, em 2010/11/12, o Icei subiu e atingiu níveis maiores do que atual, tendo chegado ao máximo de 68 pontos nesse período.

Conforme a pesquisa de dezembro, as expectativas do empresariado da indústria para os próximos seis meses sobre o comportamento da economia brasileira e da sua empresa mantiveram-se praticamente idênticas às de novembro, com 58 pontos. O estudo foi realizado entre 2 e 13 de dezembro, a partir de pesquisa com 2.573 empresas, das quais 954 de pequeno porte, 983 médias e 636 grandes empresas.

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