Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 - 15h14
Stênio Ribeiro
Agência Brasil
Brasília – O comércio varejista projeta vendas 12% maiores no Natal deste ano, em relação ao ano passado, de acordo com estimativa do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior. “Em termos de crescimento real, descontando a inflação, será o melhor Natal desde o Plano Real [1994]”.
A expectativa, segundo ele, é que as vendas neste fim de ano superem os resultados de outras datas importantes para o varejo (Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Criança, Dia dos Namorados) que também registraram altas expressivas no volume de negócios. Além disso, disse ele, “será o Natal dos importados”, em função do real forte e do aumento de renda da população.
O presidente da CNDL ressalta que os campeões de venda são os produtos de perfumaria e vestuário, mas acredita que haverá grande procura, também por produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Todas as análises prospectivas indicam, segundo Pellizzaro, que o gasto médio com presentes deve crescer em torno de 15%.
A expectativa é reforçada também pelo presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu Pena. Ele lembrou que o décimo terceiro salário vai dar importante contribuição às compras. “São R$ 102 bilhões que estão indo para o pagamento de dívidas e novas compras no comércio. Vai ser o Natal da década, e a falta de vendedores nas lojas já mostra isso”.
Estimativas do movimento lojista mostram que o comércio deve contratar 20% a mais para o Natal, sendo que 15% desses novos trabalhadores devem permanecer no emprego em 2011. “As perspectivas apontam para um bom 2011, e ninguém quer perder vendas. O empresário sabe que precisa segurar o bom vendedor, para lucrar mais à frente”, salientou Pellizzaro.
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