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Economia - Nacional

Comércio varejista quer repetir este ano alta de 8,4% obtida nas vendas de 2012


Stênio Ribeiro
Agência Brasil

Brasília – O comércio varejista espera repetir, em 2013, o aumento de 8,4% obtido nas vendas do ano passado, de acordo com números divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O prognóstico é da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que atribui o crescimento das vendas, em grande parte, à aplicação de uma política econômica de estímulo ao consumo ao longo de todo o ano de 2012.

De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, o segmento varejista deve repetir este ano o “crescimento satisfatório” do ano passado, quando o comércio registrou “um certo descolamento” do setor lojista em relação ao tímido resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas e serviços produzidos no país). O PIB do ano passado será anunciado sexta-feira da semana que vem (1º de março) pelo IBGE.

Pellizzaro alerta, contudo, que o repique inflacionário observado nos últimos meses pode reduzir o poder de compra do consumidor brasileiro. “A expectativa”, disse ele, “é uma retomada declinante da inflação no decorrer dos próximos meses. Caso contrário, o poder de compra dos consumidores poderá ser comprometido, o que deve impactar negativamente no volume de vendas do comércio”.

Percepção que já se faz sentir no comércio do Distrito Federal, de acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-DF), Álvaro Siqueira Júnior. Segundo ele, o alto nível de inadimplência de 5,1% no comércio local, em janeiro, está relacionado à subida da inflação e à concentração de despesas típicas de início de ano como matrícula e material escolar. Ele sustenta que “o aumento da inadimplência do consumidor é consequência da inflação”.

No seu entender, “os consumidores não estavam preparados para o aumento. Tudo encareceu, e a consequência disso ficou clara com a inadimplência. Brasília foi uma das três capitais a registrar maior índice de inflação em janeiro, de 1,27%”. Apesar dos gastos com impostos sobre propriedade de veículos (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA) e de imóveis urbanos (Imposto Predial Territorial Urbano-IPTU) nos próximos meses, Álvaro Júnior acredita que a inadimplência tende, porém, a se normalizar a curto prazo, com reduções gradativas.
 

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