Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 - 13h12
Vinicius Konchinski
Agência Brasil
São Paulo – Após quase três horas de conversas, as centrais sindicais e o governo federal não chegaram a um acordo sobre o valor do salário mínimo. De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, “o governo propõe uma política de valorização do mínimo, mas não teve acordo sobre o valor do salário mínimo para este ano.”
O sindicalista disse que, sem consenso sobre o valor do mínimo deste ano, as negociações sobre os outros assuntos da pauta ficaram comprometidas. Segundo ele, as centrais não aceitam fechar nenhum acordo que não inclua aumento real para o salário mínimo de 2011 e para os aposentados, além da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, disse que o encontro foi frustrante. Para ele, o governo apresentou “argumentos totalmente fora da realidade” para não aumentar o piso nacional acima dos R$ 545 já oferecidos.
Silva informou que as centrais e o governo devem se reunir novamente na semana que vem. Caso não haja acordo, os sindicalistas pretendem levar a discussão sobre o mínimo para o Congresso Nacional.
Além da CUT e da Força Sindical, participaram da reunião de hoje os representantes da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central. Pelo governo federal, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho; o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. A reunião ocorreu no escritório da Presidência da República em São Paulo. Dezenas de sindicalistas fizeram uma manifestação na entrada do prédio, na Avenida Paulista, por um salário mínimo maior.
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