Terça-feira, 2 de dezembro de 2008 - 17h20
Vinicius Konchinski
Agência Brasil
Segundo a Caixa, só em 2008, foram assinados 446 mil contratos, o que representa uma média de 1.924 empréstimos feitos por dia.
A carteira do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), da qual a Caixa utiliza os recursos para financiar a compra de moradias, foi a que mais cresceu: 76% na comparação com 2007. Já foram emprestados até agora R$ 9,3 bilhões - R$ 100 mil a mais do que a meta estabelecida para o ano.
Já a linha que usa dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que representa 84,2% da carteira de crédito da Caixa, acompanhou a média e cresceu 60%. Até novembro, foram emprestados R$ 10,2 bilhões e, de acordo com o banco, a expectativa é que R$ 11,7 bilhões sejam emprestados até o fim de 2008.
Em entrevista coletiva, o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, afirmou que os resultados apurados até novembro mostram que a crise não causou impactos negativos nos financiamentos. Ele afirmou que a CEF não modificou nem modificará sua meta de financiar um total de R$ 22,8 bilhões em imóveis ainda este ano.
"A Caixa não alterou nem vai alterar as condições e os juros de suas linhas de financiamento", complementou Hereda, afirmando também que informações referentes a carteira de crédito imobiliário mostram a "sustentabilidade" dos negócios do banco.
Segundo ele, 4,24% dos clientes da Caixa, que tem mais de 50% do mercado de crédito imobiliário nacional, são considerados inadimplentes, ou seja, têm mais de três meses de prestações atrasadas. "Há três anos, este índice era de cerca de 6,5%", comparou.
Ainda de acordo com Hereda, apesar de o banco oferecer financiamentos com prazo para pagamento de 30 anos, em média, os mutuários quitam seu imóvel em menos de 12 anos.
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