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Economia - Nacional

Brasil e Argentina usarão peso e real no comércio exterior


Patrícia Duarte - Agência O Globo BRASÍLIA - Os governos do Brasil e da Argentina assinaram nesta sexta-feira um acordo para construir e implementar um sistema de pagamentos bilateral em moedas locais no comércio entre os dois países. De acordo com o presidente do Banco Central brasileiro, Henrique Meirelles, o projeto deverá sair do papel em seis meses. A idéia é reduzir custos nas operações comerciais, uma vez que não haverá mais a necessidade de fechamento de contrato de câmbio em dólar. Ou seja, as compras e vendas de mercadorias serão feitas em real e em peso. Meirelles explicou que o sistema funcionará da seguinte maneira: os bancos centrais dos dois países registrarão diversas transações e, ao fim do dia, formarão uma taxa de conversão única entre as duas moedas que terá como base a Ptax do dólar para o real e do dólar para o peso. Será a chamada taxa de referência. Em seguida, explicou Meirelles, se houver alguma diferença de recursos entre os dois bancos, a compensação será feita em dólares entre os dois bancos centrais. Apenas no dia seguinte os importadores e os exportadores terão suas operações finalizadas. - A taxa será uma só, independentemente do valor. Não é um sistema de garantia ou de crédito, e sim, só um sistema de pagamentos - afirmou Meirelles. O presidente do Banco Central disse ainda que as autoridades monetárias estão participando desse processo porque ainda não existe um mercado livre e transparente de peso/real. Meirelles afirmou ainda que é difícil fazer um cálculo de quanto será possível reduzir o custo das operações neste momento, mas argumentou que os pequenos e médios empreendedores serão os mais beneficiados. O presidente do Banco Central argentino, Martín Redrado, acrescentou que a idéia é, em algum tempo, também se fazer a compra e venda de títulos de valores entre os dois países nas moedas locais. Os dois presidentes participaram de uma reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais do Mercosul em Brasília.

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