Quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 - 16h41
Amanda Cieglinski
Agência Brasil
Brasília – Estudo divulgado hoje (10) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que apesar da queda total na taxa de desemprego entre 2005 e 2010, entre os mais pobres, a situação foi inversa. Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Newton Marques, esse problema é resultado da baixa qualificação da mão de obra no país.
“Em países emergentes como o Brasil, existe uma abundância de oferta de mão de obra desqualificada, então é fácil para as empresas e indústrias demitir e admitir pessoas. A alta rotatividade é uma característica do mercado com baixa qualificação”, explica.
Para o especialista, esse é o grande desafio do país que pretende chegar ao posto de quinta economia mundial. “Não podemos crescer a taxas elevadas com esse cenário. Mão de obra qualificada é um insumo indispensável para atingir o grupo seleto dos mais países mais avançados”, afirma. Marques defende que políticas públicas de qualificação da população mais pobre para o mercado de trabalho são as mais eficientes para redução de desigualdades.
De acordo com o Ipea, a diferença nas taxas de desemprego entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres passou de 11 vezes, em 2005, para 37 vezes, em 2010. Marques aponta que o aquecimento da economia não só fez cair a taxa de desemprego entre os mais qualificados como também aumentou os salários. “A procura por esses profissionais é muito grande e falta mão de obra no quadro”, afirma.
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