Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 - 18h31
Wellton Máximo
Agência Brasil
Brasília – O recolhimento recorde de tributos em janeiro, que somou R$ 91 bilhões e atingiu o melhor resultado para o mês, fez a Receita Federal revisar para cima a estimativa de crescimento da arrecadação federal. Segundo o secretário do órgão, Carlos Alberto Barreto, a arrecadação deverá fechar 2011 com crescimento nominal de 10% a 12%.
No mês passado, o secretário tinha projetado crescimento nominal de 10%. Apesar do desempenho da arrecadação, a projeção indica forte desaceleração das receitas do governo nos próximos meses.
De acordo com os números divulgados hoje (23) pela Receita, a arrecadação de janeiro teve crescimento nominal de 22,25% em relação ao mesmo mês de 2010. Se for levada em conta a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento real foi de 15,34%.
Barreto evitou apresentar as projeções de aumento real da arrecadação, que leva em conta o IPCA. Segundo ele, não se pode simplesmente descontar a inflação da estimativa de crescimento nominal porque a arrecadação é formada por preços e pelo comportamento da atividade econômica, que influencia o volume de vendas, a produção, o lucro e a massa salarial.
“A arrecadação não se compõe apenas de preços. Ao todo, são mais de 20 parâmetros que a Receita precisa observar para fazer a projeção de crescimento real [da arrecadação]. Ainda precisamos esperar alguns meses para apresentar uma estimativa mais precisa. Qualquer outra projeção além desta é futurologia”, alegou o secretário.
Depois de encerrar 2010 com crescimento de cerca de 7,5%, a economia brasileira não deverá repetir o desempenho em 2011, segundo analistas e o próprio governo. Recentemente, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 5,5% para 5%.
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