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Economia - Nacional

Anuidade do cartão de crédito varia até 146% nos bancos


Cibele Gandolpho, Agência O Globo SÃO PAULO - As taxas de anuidades dos cartões de crédito nacional cobradas pelos bancos podem chegar a uma diferença de 146%, já que muitas instituições dão descontos de 50% no primeiro ano de adesão. Para os cartões internacionais, a diferença entre o mais caro e o mais barato chega a 119%. O Diário de São Paulo pesquisou os valores em dez bancos e 44 cartões de crédito nacionais, internacionais e do tipo Gold, das bandeiras Visa, Mastercard, Diners e American Express. Entre os nacionais, o mais barato foi o do Bradesco, que custa R$ 26 no primeiro ano, tanto para a Visa quanto para a Mastercard. O banco oferece um desconto de 50% no primeiro ano. No segundo, a tarifa passa para R$ 52. O mais caro entre os dez bancos são as duas bandeiras oferecidas pelo HSBC, que custa R$ 64 sem desconto. Na categoria dos internacionais, o mais barato entre os pesquisados é o Visa ou o Mastercard do Bradesco, que custa R$ 41 no primeiro ano. O segundo passa para R$ 82. O internacional simples mais caro é o Visa do banco Real, por R$ 90. Há ainda quem ofereça o cartão grátis já no primeiro ano, como o HSBC para a bandeira American Express. Vale ressaltar que a aprovação de proposta de cada categoria varia conforme a renda do cliente. Renegociação Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), como a taxa é cobrada uma vez por ano, o consumidor não tem o hábito de controlar quanto paga para ter o cartão, podendo dobrar de um ano para outro. A associação aconselha o cliente a pedir descontos na renovação porque, dependendo do relacionamento com o banco, é possível até fixar isento da anuidade. Segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), muitos cartões oferecem programas de fidelidade, como milhas e prêmios. -As anuidades são elevadas e essas ofertas não compensam os custos que o cliente paga por ano para ter o cartão, diz. Também é preciso cuidado para não ultrapassar o limite porque, em alguns casos, o banco libera as compras mas cobra uma taxa pelo excesso. O segmento de cartões de crédito, débito, de lojas e de rede movimentou R$ 246,3 bilhões em compras no país em 2006, 21% a mais do que em 2005.

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