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Economia - Nacional

Amazonas é destaque no crescimento trimestral


Na análise trimestral, todos os locais assinalaram resultados positivos no confronto do último trimestre de 2007 frente a igual período de 2006, com destaque para Amazonas (12,4%) e Espírito Santo (12,2%), que sustentam taxas de dois dígitos, apoiados, sobretudo, na elevada produção de motocicletas, no primeiro local, e produtos siderúrgicos e petróleo no segundo.

No confronto dezembro 07/ dezembro 06, os índices regionais também foram positivos nos quatorze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (15,7%) e Amazonas (15,2%). Região Nordeste (9,6%), São Paulo (8,2%), Bahia (8,1%) e Minas Gerais (7,2%) completam o conjunto de locais que crescem acima da média nacional (6,4%). Os demais resultados foram: Pará (6,0%), Pernambuco (5,7%), Rio Grande do Sul (5,6%), Rio de Janeiro (3,8%), Goiás (2,7%), Paraná (2,3%), Santa Catarina (1,3%) e Ceará (1,1%).

Na passagem de novembro para dezembro, os índices ajustados sazonalmente mostram que sete locais registram taxas negativas, com Santa Catarina (-3,9%), Goiás (-2,7%) e Minas Gerais (-1,1%) apontando os recuos mais acentuados. São Paulo (-0,5%) fica próximo à média nacional (-0,6%). Entre as sete áreas que ampliaram a produção, os maiores ganhos ficam com Espírito Santo (2,7%), Pará (2,6%), Pernambuco (2,5%) e Amazonas (2,4%).

Ainda na série com ajuste sazonal, no confronto com o trimestre imediatamente anterior, a metade (7) dos locais pesquisados assinala ganho de ritmo entre o terceiro e quarto trimestres. Essa aceleração é particularmente acentuada no Rio de Janeiro, que passa de –2,6% no terceiro trimestre para 4,5% no quarto, seguido por Paraná (de –0,7% para 4,2%) e Ceará (de –2,0% para 2,4%).

AMAZONAS

Em dezembro, a indústria do Amazonas cresce 2,4% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após recuo de 2,7% em novembro. No confronto com dezembro de 2006, o crescimento de 15,2% mantém a seqüência de sete taxas positivas consecutivas neste tipo de indicador. No acumulado no ano, o setor fecha 2007 em 4,5%, revertendo a queda observada em 2006 (-2,2%). No último trimestre de 2007, a produção cresce tanto no confronto com igual período de 2006 (12,4%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (2,1%) - série ajustada sazonalmente.

No indicador mensal, em que oito dos onze segmentos apresentaram taxas positivas, a expansão de 15,2% foi determinada, sobretudo, pelo crescimento de dois dígitos dos setores de edição e impressão (94,3%), alimentos e bebidas (14,3%), refino de petróleo e produção de álcool (162,1%), influenciado pela paralisação em importante empresa do setor em dezembro de 2006, e outros equipamentos de transporte (23,0%). Nestes ramos destacam-se os avanços na fabricação dos itens: DVDs; preparações em xarope para elaboração de bebidas; óleo diesel e gasolina; e motocicletas. Por outro lado, o impacto negativo mais expressivo veio de produtos químicos (-63,3%) e, em menor medida, de produtos de metal (-5,1%) e de indústrias extrativas (-1,9%), pressionados, em grande parte, pelos recuos na produção de papéis e filmes fotográficos; aparelhos de barbear; e petróleo, respectivamente.

Na análise trimestral, nota-se que, com exceção do primeiro trimestre (-2,5%), os resultados da indústria amazonense foram positivos e crescentes ao longo de 2007: 2,8% no segundo, 5,1% no terceiro e 12,4% no quarto trimestre, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Vale destacar que o avanço observado no período outubro-dezembro é o mais elevado desde os 25,6% assinalados no segundo trimestre de 2005. O ganho de ritmo entre os dois últimos trimestres de 2007 deve-se, principalmente, ao maior dinamismo de oito atividades, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (de –6,4% para 2,1%).

A produção acumulada da indústria amazonense encerra 2007 com crescimento de 4,5%. Sete ramos contribuíram positivamente para a formação do índice geral, sendo os mais importantes: edição e impressão (78,9%), outros equipamentos de transporte (18,4%), alimentos e bebidas (12,3%) e máquinas e equipamentos (40,2%). Nestes setores, sobressaem a maior fabricação dos itens: DVDs; motocicletas; preparações em xarope para elaboração de bebidas; e fornos de microondas. Entre os quatro ramos que reduziram a produção, material eletrônico e equipamentos de comunicações (-17,5%) exerceu a maior influência sobre a média da indústria, pressionado pelos recuos na produção de telefones celulares e televisores.

O índice de média móvel trimestral avança 1,6% entre os trimestres encerrados em novembro e dezembro, neutralizando a queda de 1,7% assinalada no mês anterior. No índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, também se observa ampliação no ritmo da atividade industrial no quarto trimestre (2,1%), segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período um ganho de 5,7%.

Fonte: IBGE

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