Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 - 17h49
Entre as causas freqüentes de internação entre idosos, as quedas assumem papel significativo, constituindo-se num problema crescente entre a população que envelhece e constituem importante problema de saúde pública devido à sua alta incidência, às complicações para a saúde e aos altos custos assistenciais. De acordo com a professora Ana Paula Rubira, coordenadora da Clínica de Fisioterapia da Faculdade São Lucas, a fratura do colo do fêmur em idosos é uma dessas complicações que, na grande maioria das vezes, ocorre por trauma de baixa energia, normalmente devido à falta de equilíbrio. No caso das fraturas da extremidade proximal do fêmur, 90% são secundárias às quedas, cuja etiologia é usualmente multifatorial, resultando da interação entre fatores intrínsecos (relacionada com o indivíduo) e extrínsecos (relacionada com o ambiente), sendo que a maior parte das quedas entre os idosos, tanto institucionalizados quanto na comunidade, ocorre durante as atividades diárias.
A incidência de fratura do colo do fêmur vem aumentando em várias partes do mundo devido ao aumento da expectativa de vida. Na faixa etária acima de 65 anos, segundo observação feita pela professora Ana Paula Rubira, as fraturas aumentam devido à instalação da osteoporose, bem como à maior incidência de quedas nesta faixa etária. “Idade avançada, pessoas de raça branca (caucasianas), histórico familiar, fumo e uso de álcool, menor índice de massa corporal, dieta pobre em cálcio, menopausa e baixa atividade física são fatores predisponentes às fraturas”, alerta a fisioterapeuta, acrescentando que mais de 70% das quedas ocorrem em casa, sendo que as pessoas que moram só enfrentam risco maior.
O tratamento da fratura de colo de fêmur é quase sempre cirúrgico, mas, conforme Ana Paula Rubira, a fisioterapia no pós-cirúrgico contribui para minimizar a dor e o edema, instruindo a prática de exercícios no leito, evitando complicações como escara, disfunções respiratórias e circulatórias, atrofia e perda de força muscular, perda de amplitude de movimento, dentre outros. “Após a alta hospitalar o paciente será encaminhado para continuidade do tratamento fisioterapêutico. Para uma boa reabilitação é indispensável um diagnóstico cinético-funcional preciso, objetivando um tratamento adequado, respeitando o limite de cada paciente e proporcionando sua independência, retorno das atividades de vida diária e melhorando a sua qualidade vida”, salienta a fisioterapeuta da FSL.
Ana Paula Rubira destaca que a fisioterapia preventiva tem papel importante na prevenção dos riscos de fraturas de colo de fêmur, ajudando os pacientes a conseguir superar as constantes ameaças do seu equilíbrio, não só melhorando a sua capacidade funcional como também conscientizando de suas limitações, além de sugerir algumas alterações em seus lares tais como, reorganizar os móveis para desobstruir a passagem de forma que os caminhos não fiquem atravancados, avaliar se a iluminação está adequada, além de instalar faixas antiderrapantes ou carpete de borracha para evitar que escorregue ao andar na casa ou durante o banho para lhes proporcionar maior segurança, recuperar a autoconfiança, diminuindo o risco de queda.
Fonte: Chagas Pereira
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