Segunda-feira, 29 de março de 2021 - 20h54
Se
você ainda não viu as Mostras Culturais da artista plástica Rita Queiroz
exibidas neste final de semana corre lá no canal da artista no you tube e dá
uma olhadinha. Uma maravilha conhecer a Exposição Andando pelas Picadas –
Coleção Descamação Celular em exposição permanente no Museu da Memória Rondoniense
em Porto Velho.
Ao todo são três vídeos que vão deixar você íntimo do trabalho da artista, que produziu as obras a partir de 2009. A coleção já esteve em exibição na Galeria Afonso Ligório em Porto Velho, em Goiânia, Anapólis e desde 2016 está de volta a capital rondoniense, só que agora em exposição permanente, doada ao governo de Rondônia, e abrigada sob os cuidados do Museu da Memória Rondoniense. São instalações com personagens que contam sobre histórias e folclore da vida ribeirinha, vividas a partir da infância da artista. Telas e painéis pintados em tecidos e materiais adaptados e que eram de uso pessoal da própria Rita. Fotos, diplomas, medalhas e outras honrarias também fazem parte da coleção.
Lei Aldir Blanc
Levar a arte até a casa das pessoas é resultado de projetos desenvolvidos pelo governo federal e aplicados pela administração estadual, no caso de Rondônia a Sejucel, que possibilitou aos artistas neste tempo de pandemia manter ou despertar o interesse do público pela cultura, em especial a arte desenvolvida pelos produtores locais. Os projetos nascidos sob a Lei Aldir Blanc, são na verdade uma forma de fomentar a cultura e socorrer artistas de todo o país.
As Mostras Culturais, segundo Rita, é um dos trabalhos mais bonitos que ela viu nos últimos tempos, não porque retrata o seu próprio trabalho, mas pela maneira da apresentação, a qualidade dos vídeos e tudo mais. “Tudo foi feito com muito amor e zelo”, destaca. “Interessante”, salienta ela, “que a princípio nem queria participar, fiquei um pouco apreensiva, mas incentivada pela minha família apresentei os projetos e todos foram aprovados”. Ao todo Rita Queiroz obteve aprovação para quatro editais – o da Mostra Virtual, que rendeu três vídeos; o de Mestra da Cultura Popular; o do livro e o edital Mary Cyanne, estes três em fase de conclusão.
Segundo a artista, o maior desafio foi executar os projetos e ao mesmo tempo manter-se em isolamento. Já com 84 anos, ela não poderia por em risco a própria segurança e de outros. “Primeiro formamos uma equipe em família, planejamos tudo, colocamos no papel e partimos para a execução. Leitura do material disponível no site, publicações no facebook, anotações antigas, arquivos pessoais, telefonemas para alguns amigos e assim estamos caminhando para a reta final.” Para Rita de muitas formas foi diferente fazer este trabalho, “sempre tive o apoio de minhas filhas, em especial na área financeira, mas agora elas penetraram no meu trabalho pra valer”.
“A iniciativa dos governos em trazer estes projetos para a classe artística foi muito boa, porque estamos vivendo em um mundo de consternação, tristeza e mortes de pessoas que conhecemos e esse trabalho veio para amenizar um pouco a dor e o sofrimento”, acentua.
Com os cabelos embranquecidos, sem maquiagem Rita Queiroz conta que tem aprendido muito nos últimos meses. “Não sei como será meu próximo trabalho, só sei que será diferente, porque com tudo que tenho vivido, não há como não mudar. Há pouco mais de um ano eu me arrumava, pintava o cabelo, me preocupava com muitas coisas e ainda até me preocupo, mas a cada dia entendo mais que o corpo da gente é como uma roupa que um dia fica velha e é jogada fora, só que neste caso é uma roupa única que veste nosso espírito, nossa alma e que a gente vai cuidando ao longo dos anos, é como um espelho da vida que cada um trás dentro de si”.
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