Segunda-feira, 4 de agosto de 2025 - 13h07
Estudantes, pesquisadores e apreciadores da cultura rondoniense já podem visitar alguns acervos do Museu da Memória Rondoniense, que abriu parcialmente as portas para o público. As exposições não estão completas e algumas em espaços apertados, mas pelo menos estão a mostra do público. Foi praticamente um ano de fechamento para reformas, que também aconteceram de forma parcial. A reabertura aconteceu no dia 28 de julho.
A exposição permanente da artista plástica Rita Queiroz, ícone das artes amazônicas, já pode ser vista por seus admiradores. Todo o acervo da artista, composto por cerca de mil peças, entre telas, instalações, certificados, comendas e outros agora está no piso térreo do antigo Palácio Getúlio Vargas, no Centro de Porto Velho. O acesso à exposição deveria ser feito pelas duas entradas: praça Presidente Getúlio Vargas e rua Dom Pedro II, essa com acesso para o pessoal da acessibilidade. Infelizmente essa entrada está fechada, sob a alegação de que não há pessoal para recepcionar o público, ficando assim prejudicado o acesso de idosos, cadeirantes e outros.
O horário para visitação ao Museu é das 8 às 13 horas de segunda a sexta-feira. Além de visitas individuais o Museu da Memória Rondoniense também recebe grupos de estudantes das redes de ensino público e privado, grupos de universitários e pesquisadores.
Rita Queiroz
A artista plástica Rita Queiroz, às vésperas de completar 90 anos, mais uma vez participou de uma reabertura da Exposição Andando pelas Picadas – Descamação Celular. Todo acervo foi doado pela artista em 2016 para o governo estadual, responsável pela conservação do mesmo. Esta não foi a primeira vez que o museu fechou, lembra a artista, envolvida com a divulgação da cultura regional por mais de 50 anos. “O que a gente espera agora é que de fato haja um comprometimento oficial das nossas autoridades com este trabalho, que na verdade é uma história de toda a minha vida”.
Pra quem ainda não sabe, Descamação Celular é o resultado de tudo que a artista fez no decorrer de sua vida e ela buscou introduzir neste trabalho toda sua energia pessoal, reutilizando inclusive tecidos e outros materiais e objetos de uso pessoal, além das memórias de infância dos tempos vividos no seringal às margens do Rio Madeira, no interior de Porto Velho, então terra amazonense e que mais tarde seria oficializada como a capital de Rondônia.
Nela, além de contar e recontar as lendas do povo ribeirinho, ela faz relatos visuais de festas regionais, histórias de parteiras e curandeiras e principalmente dá o seu grito de socorro para a natureza. Visitar a exposição é mergulhar um pouco do tempo que ficou para trás, para os mais antigos é a oportunidade de reviver algumas memórias e para quem chegou depois é a somatória de conhecimentos do ontem com os de agora.
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