Quarta-feira, 24 de setembro de 2025 - 11h45

Assim foi anunciado pelo Júri Jovem na noite de
premiação composto por Jenni Bonates, Denilson Costa e Randy Souza.
O curta-metragem Mucura, dirigido por Fabiano Barros,
conquistou o público e a crítica na 7ª edição do Festival de Cinema da Amazônia
– Olhar do Norte, realizada entre 17 e 21 de setembro no Teatro Amazonas, em
Manaus. O filme reafirmou o vigor do cinema rondoniense ao vencer o prêmio de
Melhor Filme do Júri Jovem e também o prêmio de Melhor Direção de Arte,
destacando a ousadia e a potência de sua proposta.
Um Cinema Amazônico Contemporâneo

Mucura surpreende por romper estereótipos e fetiches frequentemente associados à representação da Amazônia. A obra constrói um filme de gênero com uma linguagem contemporânea, sofisticada e profundamente conectada à região. A narrativa acompanha Marta, vivida por Kaline Leigue, que enfrenta momentos de medo e delírio em uma casa marcada por silêncios e sombras. Ruídos, visões e aparições inexplicáveis cruzam seu cotidiano, entrelaçando memória, trauma e imaginação.
Com produção executiva de Artur Nestor e João Leão, Mucura é produzido pela Cia de Artes Clandestinos em parceria com Conexão Norte Produções, Cenaviva Filmes, JLeão Produções e E.Produções Culturais. O curta foi contemplado pelo Edital nº 01/2024/SEJUCEL – LPG Audiovisual: Bolsas para Artes em Vídeo, da Lei Paulo Gustavo, e integrou a Mostra Amazônia, voltada às produções da Região Norte.
Além de Mucura, Rondônia também brilhou no festival:
Kaline Leigue, com o poético A Memória que Ficou, recebeu prêmio de consultoria, garantindo uma consultoria especializada para desenvolvimento de roteiros. O filme mergulha nos registros fotográficos de sua avó para recriar imagens, cores e sons, transformando memórias em sementes de um futuro reimaginado.
O curta “E Assim Aprendi a Voar”, dirigido por Antonio Fargoni e estrelado por Guilherme Sussuárna, recebeu Menção Honrosa, reforçando a força da produção rondoniense no cenário audiovisual.
Vozes dos Premiados

Fabiano Barros, diretor de Mucura, celebrou o reconhecimento do Júri Jovem: “Receber este prêmio do Júri Jovem é especialmente simbólico. Significa que novas gerações estão abertas a um olhar mais amplo e contemporâneo para o cinema da Amazônia, livre de estereótipos. É a confirmação de que nosso trabalho abre portas para um novo imaginário e inspira outros realizadores.”
Kaline Leigue, atriz de Mucura e diretora de A Memória que Ficou, também destacou a importância do momento: “É emocionante ver A Memória que Ficou alcançar tantas pessoas e, agora, receber essa consultoria que vai ampliar ainda mais meu processo criativo. Esse prêmio reforça a potência das histórias que nascem da memória e da nossa ancestralidade.”
Guilherme Sussuarana afirmou: “Quase perdi as esperanças, até que o audiovisual me ressuscitou, mostrando que a vida dá voltas, que o destino se reinventa e que sempre há luz no fim do túnel, porque, no fim, a vida é mesmo uma caixinha de surpresas.”
Com esses reconhecimentos, Mucura não apenas consolida a trajetória do cinema rondoniense, mas também eleva a produção regional a um patamar de invenção estética e narrativa que dialoga com o melhor do cinema contemporâneo brasileiro.
Galeria de Imagens
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