Segunda-feira, 14 de dezembro de 2015 - 20h30
A Coordenadoria Regional do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), vinculada à Superintendência de Esporte, Cultura e Lazer de Rondônia (Sejucel), entregará dia 16 de dezembro, no Museu da Memória Rondoniense, antigo Palácio Presidente Vargas, mais 50 carteiras de identidade nacional a artesãos que atuam em Porto Velho.
Segundo o superintendente, Rodinei Antônio Paes, com a iniciativa, sobe para 80 o número de artesãos já credenciados somente na capital junto ao programa do Ministério da Cultura.
O credenciamento dos artesãos traz como benefícios uma maior facilidade na compra de materiais para produção artesanal, com incentivo fiscal, e apoio para participar de oficinas, feiras e exposições em todos os estados. “Com a carteira nacional o artesão poderá também participar gratuitamente das feiras regionais agropecuárias”, destacou Paes.
A coordenadora regional do PAB, Wellida Sodré, estima que há cerca de 10 mil artesãos atuando nos municípios de Rondônia. A partir de janeiro de 2016, a Sejucel intensificará o trabalho de cadastramento dos artesãos e trabalhadores manuais em todo Estado, com o objetivo de obter um diagnóstico sócio-econômico e cultural do setor.
Somente em Porto Velho, onde as atividades foram iniciadas este ano, a meta é cadastrar 820 artesãos e trabalhadores manuais. Para cadastrar o artesão junto ao Programa de Artesanato Brasileiro, os técnicos da Sejucel primeiro entrevistam e preenchem um questionário com todas as informações do artesão. Só então é providenciada a emissão e entrega da carteira de identidade.
A carteira é uma conquista do próprio artesão junto ao Ministério da Cultura, lembrou Rodinei Paes, ao destacar a importância do cadastramento para tornar possível fazer um diagnóstico de todos os artesãos no Estado. “Um relatório, um desenho sobre o que acontece nesse segmento em Rondônia”.
Com o diagnóstico a Sejucel irá desenvolver um plano de ações e de apoio ao segmento do artesanato, inclusive com realização de feiras e exposições regionais para assegurar aos artesãos os meios de divulgação de seus trabalhos. Ele lembrou que há “verdadeiros artistas” nessa área em Rondônia, tanto é que na feira nacional realizada este ano em Recife, antes mesmo do encerramento, os artesãos já haviam vendido todos os seus produto. “Agora mesmo estão em Belo Horizonte, com exposição de peças artesanais em corda, cerâmica e pinturas indígenas”, enfatizou.
Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia
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