Quarta-feira, 23 de abril de 2025 - 16h23

Em uma casa simples, onde cada canto
carrega memórias e gestos de afeto, vive uma família que resiste ao tempo e às
perdas com algo maior do que tudo: o amor. É nesse cenário que se desenrola
Maior que a Casa Toda, curta-metragem dirigido por Fabiano Barros e Neto
Cavalcanti, que finalizou suas filmagens no dia 22 de abril de 2025, após
passar por seis locações cuidadosamente escolhidas para dar vida a esse retrato
sensível das relações familiares.
A trama acompanha o dia a dia de Dudu e Luquinha, dois irmãos órfãos criados pelas avós Nanã e Dália, interpretadas por Agrael de Jesus e Regina Coely. Dudu, vivido por Yan Sembarski, é o mais velho e carrega a responsabilidade precoce de cuidar do irmão. Luquinha, interpretado por Kel do Vale, é um menino cadeirante cheio de personalidade, sonhos e perguntas sobre o mundo.

Sem precisar de grandes discursos, o filme trata a presença de Luquinha com naturalidade e dignidade. Ele está na cena como deve estar: vivendo. Como qualquer outra criança, completa os cenários, participa das confusões, sente, ama e aprende — uma representação que deveria ser comum, mas ainda é rara nas telas.
“Interpretar o Luquinha foi ser só mais um neto daquela casa. Meu filho não era o foco, era parte. E é assim que deveria ser sempre”, comenta Deuza, mãe de Kel, que acompanhou todas as gravações.

Inspirado em histórias reais e com diálogos que brotam do cotidiano, o filme mergulha na intimidade dessas relações. O roteiro, assinado por Fabiano Barros, a partir de uma ideia de Neto Cavalcanti, constrói com leveza e profundidade a rotina desses quatro personagens unidos pela ausência e pela ternura.
“Essa história fala da força do afeto como base de tudo. Às vezes, são só quatro pessoas e uma casa — mas ali dentro tem um mundo inteiro de cuidado e resistência”, destaca Fabiano Barros.
“Não é um filme sobre superação, nem sobre dor. É sobre viver. E, nessa casa, a presença dos meninos é tão fundamental quanto qualquer parede ou janela. Eles não representam nada além de si mesmos: são crianças amadas”, afirma Neto Cavalcanti.
O elenco ainda conta com atuações de Agrael de Jesus, como Nanã, e Regina Coely, como Dália — duas avós que sustentam com amor, humor e coragem o cotidiano da casa.
“Nanã me fez lembrar tantas mulheres reais, dessas que seguram a casa no braço e no coração”, conta Agrael de Jesus.
“Dália é uma personagem que me atravessou. Ela ama como pode, com falas duras e gestos doces. É a avó que muita gente vai reconhecer”, afirma Regina Coely.
“O Dudu é um menino que tenta dar conta do mundo antes da hora. Fazer esse papel me ensinou muito sobre responsabilidade e carinho”, diz Yan Sembarski.

Contemplado pela Lei Paulo Gustavo, no edital 01/2024 da SEJUCEL – SIEC - Audiovisual – Bolsas para Artes em Vídeos, o curta ainda não tem data oficial de estreia, mas já carrega a missão de emocionar o Brasil com uma narrativa onde o amor — como diz uma das personagens — “é maior que a casa toda”.
Coordenação Geral: Fabiano Barros
Roteiro: Fabiano Barros
Diretores: Fabiano Barros e Neto Cavalcanti
Diretor de Fotografia: Neto Cavalcanti
Direção de Arte: Fabiano Barros
Figurino: Fabiano Barros
Consultoria: Rafael Rogante
Coordenadora de Acessibilidade: Flaviana Godoy
Assistente de Direção (AD): Rafael Rogante
AD 2: Osmar Scarpatti
AD 3 / Produtora: Marilia Macedo
Auxiliar de Direção: Dan Leão
Produção: Conexão Norte
Co-produção: Cena Viva
Produção Executiva: João Leão
Coordenadora de Produção: Emilly Lamarão e João Leão
Casting: João Leão
Elenco
Agrael De Jesus
Regina Coely
Kel Do Vale
Yan Sembarski
Rosivaldo Colares
Preparador de Elenco: Rafael Rogante
Equipe Técnica
Videomakers: Gaby Ramalhaes e Luiz Bentes
Câmera: Werley Dhonson
Som Direto: Gleidson Mendes
Edição e Mixagem de Som / Trilha Sonora: Anderson Benvindo
Elétrica e Iluminação: Andre Luiz
Maquinaria: Mansani
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