Quinta-feira, 3 de abril de 2025 - 17h30

Promovendo
a essência do Hip-Hop através da história e da poesia, o álbum de estreia do
rapper Oráculo, “Filhos do Terceiro Mundo”, chegará às plataformas digitais de
streaming no próximo 1º de maio. Com oito faixas e 26 minutos de duração, o
lançamento oficial do disco, que possui o selo da gravadora Refinaria, conta
com o apoio do FAC DF e será marcado por um show colaborativo na casa de dança
Infinu, W3 Sul, nesta mesma data.
Vivenciando
a cultura do Hip-Hop desde os 13 anos de idade, Oráculo é um artista e
compositor independente que defende a música como instrumento de sobrevivência
e identidade. Pesquisador assíduo sobre a resistência dos povos
latino-americanos, o rapper paulista radicado em Planaltina (DF) utiliza de
dados históricos para direcionar críticas ao Estado e às diversas organizações
que primam pela manutenção do capitalismo e pela centralização do poder.
“É
um disco vanguardista que prega os valores do Hip-Hop enquanto cultura e
movimento social. Na era da informação, é muito importante manter os pilares de
resistência desse movimento ainda vivos para a nova geração; pilares esses que
atuam como peça fundamental para a nossa utopia de um mundo melhor”, ressalta o
artista que também é um dos fundadores do coletivo Sub-Rua e da Casa do Hip-Hop
Mauro Matheus, que fica localizada na Vargem Grande Paulista.
Com
DJ Sapo e Póvoa Beats na produção, Alan Pinho na masterização, Lucas Lopes nos
arranjos e Jota Dale na mixagem, as faixas de “Filhos do Terceiro Mundo” se
destacam por contextualizar o teor histórico da luta dos povos marginalizados.
Em meio a arranjos versáteis e sonoridade autêntica, o álbum rompe as barreiras
do Hip-Hop ao integrar elementos do Jazz, do Blues e da MPB em suas canções.
As
faixas “Rebelião” e “Mãe” são tidas como carro-chefe do trabalho. Esta última conta com a participação especial do produtor e
instrumentista Lucas Lopes e traz o blues com boombap para criar uma faixa de
atmosfera dramática, sentimental e que promove uma homenagem àsmilhares de mães
periféricas espalhadas pelo Brasil.
“É
uma música que fala muito do sentimento genuíno de quando você se vê contra o
mundo e se lembra dos conselhos da sua mãe como um ensinamento de vida. Muitas
mães abdicam de seus próprios sonhos para levar uma vida confortável para seus
filhos e a faixa também faz essa pregação sobre a justiça social, sobre a
necessidade de quebrar esse ciclo”, ressalta o rapper que já chegou a
participar de grandes eventos como o Festival Favela Sounds, a Feira da Reforma
Agrária do MST e os festivais Utopia, no Rio de Janeiro, e Sucupira, no DF.
A
capa do disco, concebida pela artista plástica Juliana Lama, retrata os filhos
do 3° mundo sob uma ótica subjetiva e cheia de simbolismos onde um par de mãos,
que representam a pureza e a vontade de viver, suspende uma máscara com traços
animalescos, permeada em meio às estrelas, remetendo ao vínculo espiritual com
a natureza e também com a ancestralidade latino-americana. Contendo
participações especiais do grupo Tambores do Amanhecer, da rapper Thabata Lorena,
Noam Benke e da cantora brasiliense Pratanes, “Filhos do Terceiro Mundo” estava
em fase de produção desde 2022 e se destaca como o primeiro grande lançamento
de Oráculo após seu EP "ARTErial", de 2020.
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