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Festcineamazônia premia vencedores da mostra competitiva



Depois de cinco dias de programação com sessões de cinema em terreiros, campo de futebol, circo e o Mercado Cultural e a exibição de trinta e cinco filmes, de sete países (incluindo o Brasil), na mostra competitiva, o Festcineamazônia chegou ao fim no último sábado (10). O encerramento foi em grande estilo, com a apresentação dos vencedores da mostra competitiva e o show do cantor e compositor Luiz Melodia, no Teatro Sesc Esplanada.

Com auditório lotado, o público soube os vencedores da mostra competitiva. A categoria longa-metragem, mereceu destaque especial. Foi a primeira vez que o Festcineamazônia ofereceu o troféu Mapinguari à categoria. A produção pernambucana “Mães do Pina”, do diretor Léo Falcão, foi a grande vencedora, levando também os prêmios de melhor roteiro, melhor fotografia e linguagem na categoria.

Mas antes, foram apresentados os vencedores da categoria de curtas e médias metragens. A grande vencedora da noite foi a produção “O Forasteiro, de Diogo Cronemberger, do Piauí, que levou os prêmios de melhor ficção, melhor filme curta-metragem, melhor fotografia e melhor ator, este último graças ao personagem interpretado por Arthur Canavarro.

A melhor animação foi para “Castillo Y El Armado”, do diretor Pedro Harres (RS). Entre os curtas experimentais, “Entrecorpos”, de Gustavo Raulino (SP). Ainda na categoria curtas e médias metragens, o prêmio de melhor Roteiro foi para a animação “Até a China”, do diretor Marão (RJ). O prêmio de Melhor Montagem, foi para “Lucha Azteca!”, de São Paulo, que também ganhou o de melhor documentário.

A melhor trilha sonora ficou para o curta alemão “Aggregat”, de Helene Tragesser. Josy Reis, do filme “Sandrine”, dos diretores Elen Linth e Leandro Rodrigues (AM), foi escolhida a melhor atriz. Já o prêmio do juri popular foi para o curta “[R]existo”, produzido pelo diretor rondoniense Joesér Alvarez. O festival também ofereceu uma menção honrosa a Chrystiann Ritse, coordenador e diretor do projeto “Animando Na Amazônia”.

Depois da premiação foi a hora de acompanhar o show do grande compositor e cantor Luiz Melodia. Com a mistura de ritmos que lhe é peculiar – teve espaço para samba, blues, MPB e até xote – o público pode se deliciar com a presença de palco, irreverência e simpatia do músico, em um show intimista que durou cerca de uma hora e meia. O “senhor” de quase 70 anos, de dread locks, esbanjou saúde e fôlego no show e mostrou porque é considerado uma das figuras mais importantes da história da música brasileira.

Os sucessos eternos “Magrelinha” e “Pérola Negra”, não poderiam faltar e fizeram o público cantar e aplaudir alto. Outro clássico, “Negro Gato”, fez a plateia ir à loucura na hora do bis. Também houve espaço para o último disco lançado por Melodia – Zerima.

O Festcineamazônia 2015 tem o patrocínio do BNDES, Petrobras, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet, apoio cultural da Prefeitura de Porto Velho, Funcultural, Governo de Rondônia através da SEJUCEL, Sesc Rondônia, Iphan. O Festcineamazonia é membro do Greenfilm Network e do Fórum dos Festivais.

Curtas e médias metragens

Prêmio Major Reis: melhor animação:

“Castillo y el armado”, direção de Pedro Harres (RS)


 

Prêmio Vitor Hugo: melhor ficção:

“O Forasteiro”, direção Diogo Cronemberger (PI)


 

Prêmio Manoel Rodrigues Ferreira: melhor experimental:

“Entrecorpos”, direção de Gustavo Raulino (SP)


 

Prêmio Chico Mendes: melhor roteiro

Roterista Marão, da animação “Até a China” (RJ)


 

Prêmio Marina Silva: Melhor montagem

Caio d'andrea, do documentário: “Lucha, Azteca!” (SP)


 

Prêmio Povos Indígenas de Rondônia: Melhor trilha sonora:

Michael Tuttle da animaçao “Aggregat” com direção de Helene Tragesser, Alemanha


 

Prêmio Silvino Santos: Melhor Fotografia

Fotografo danilo do valle, do filme “O Forasteiro” (PI)


 

Prêmio capô (Maurice Capovilla): Linguagem

“Castillo y el armado”, direção de Pedro Harres (RS)


 

Prêmio para Melhor Ator:

Arthur Canavarro, do filme “O Forasteiro”, de Diogo Cronemberger (PI)


 

Prêmio Melhor Atriz

Josy reis, do filme sandrine, direção de Elen Linth e Leandro Rodrigues (AM)


 

Prêmio Lídio Sohn - melhor produção rondoniense:

“Prova de Recuperação”, direção de Hugo Martinez Rodrigues,


 

Prêmio melhor direção:

“O Forasteiro” direção de Diogo Cronemberger (PI)


 

Júri popular: Prêmio Thiago de Mello – Troféu Esperança:

[R]Existo!, direção de Joesér Alvarez (RO)


 

Prêmio melhor documentário:

“Lucha, Azteca!” Direção de Caio D'andrea (SP)


 

Prêmio para melhor filme curta metragem:

“O Forasteiro”, de Diogo Cronemberger (PI)


 

Prêmio para melhor longa-metragem

“Mães do Pina”, direção de Leo Falcão (PE)


 

Melhor roteiro (longa-metragem)

“Mães do Pina”, Direção de Leo Falcão (PE)


 

Melhor Fotografia (longa-metragem)

“Mães do Pina”, Direção de Leo Falcão (PE)


 

Melhor linguagem

“Mães do Pina”, Direção de Leo Falcão (PE)


 

O corpo de jurados concede, a menção honrosa ao diretor Christian Ritse pelo desenvolvimento das produções "Animando a Amazônia"


 

Os jurados concedem ainda aos longas metragem, os prêmios especiais:

Melhor montagem para: Ricardo E. Machado do filme “Gastronomia Urbana”, (PR).


 

Melhor direção (Longa-metragem):

Caio Cavenchini e Carlos Juliano Barros, pelo filme “Jaci, sete pecados de uma obra amazônica” (SP).

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