Segunda-feira, 28 de maio de 2007 - 06h03
A Festa do Divino Espírito Santo, em suas diversas manifestações, é uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular. Sua origem remonta às celebrações realizadas em Portugal a partir do século 14, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes e distribuição de esmolas aos pobres. Essas celebrações aconteciam 50 dias após a páscoa comemorando o Dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob forma de línguas de fogo, segundo conta o Novo Testamento.
Hoje em dia as comemorações são marcadas pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos. Historiadores dizem que é provável que o costume de festejar o Espírito Santo tenha chegado ao Brasil já nas primeiras décadas de colonização. Hoje, a Festa do Divino pode ser encontrada em praticamente todas as regiões do país, apresentando características distintas em cada local, mas mantendo em comum elementos como a Pomba Branca e a Santa Coroa, a coroação de Imperadores e a distribuição de esmolas.
Em Rondônia, a festa é realizada há mais de 100 anos no Vale do Guaporé com uma característica própria, é a única fluvial de que se tem notícia no mundo. Durante 40 dias os devotos do Divino visitam localidades ao longo do Rio Guaporé remando o Batelão onde além dos remeiros, vão os meninos cantadores, o caixeiro e o violeiro além do fogueteiro e o Imperador que conduz a Coroa do Divino. A cada ano, uma localidade é sorteada para servir de anfitriã da Festa. Este ano a cidade escolhida, foi Rolim de Moura do Guaporé, onde durante o dia de ontem o Batelão com a Coroa do Divino, chegou sendo recebido à beira do rio por devotos e autoridades constituídas, presentes.
Fonte: Sílvio Santos
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