Terça-feira, 16 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Cultura

Falta de investimento é causa de baixo índice de acesso a cursos profissionalizantes


 
Luana Lourenço
Agência Brasil


Brasília - O baixo índice de acesso dos trabalhadores desocupados a cursos de qualificação profissional, revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), reflete a falta de investimentos públicos no setor mas pode ser revertido com a expansão do ensino técnico prevista para os próximos anos. A avaliação é do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, que prevê a aplicação de R$ 2 bilhões até 2010 nos sistemas federal e estadual de educação profissionalizante.

De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 60% dos 8 milhões de trabalhadores que estavam desocupados em 2007 nunca tinham frequentado cursos de educação profissional, segmento que inclui aulas de qualificação para o trabalho, curso técnico de nível médio e graduação tecnológica.

“O Brasil historicamente não investiu em formação profissional. Não se acreditava que o país pudesse crescer a passos largos. Quando o Brasil começou a crescer percebeu-se a enorme falta de mão de obra. Mas é evidente que as políticas educacionais não dão resultados a curto prazo”, argumentou.

Pacheco acredita que a situação será revertida com a ampliação do acesso de estudantes a essa modalidade de ensino. Entre as medidas tomadas pelo MEC, segundo o secretário, estão a expansão da rede pública de escolas técnicas – tanto federais quanto estaduais, o fortalecimento do programa de educação profissional a distância e a parceria com o Sistema S para que até 2014 70% das vagas em cursos do Serviço Nacional do Comércio (Senac) e do Serviço Nacional da Indústria (Senai) sejam gratuitas. “É uma exigência que fizemos na medida em que o sistema é financiado com recursos públicos”, explicou.

Entre os estudantes, ocupados ou desempregados, que já frequentaram algum curso de educação profissional, a maioria matriculou-se em instituições particulares – 53,1% do total. Apenas 22,4% receberam a capacitação no ensino público e o restante passou pelo Sistema S (Senac, Sesi, Senai etc).

Na avaliação do secretário do MEC, a predominância do setor privado se deve à inclusão dos chamados cursos livres como educação profissional. “É difícil colocar na mesma pesquisa o ensino técnico [oferecido pelas instituições públicas] e a qualificação, que são pequenos cursos, que muitas vezes não formam. Isso é o que aumenta o percentual de participação das instituições privadas”, calcula.

Gente de OpiniãoTerça-feira, 16 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Tarot Egípcio, simbolismos, significados astrológicos e autoconhecimento

Tarot Egípcio, simbolismos, significados astrológicos e autoconhecimento

O Tarot é um dos sistemas simbólicos mais complexos e enigmáticos do Ocidente esotérico, reunindo elementos de misticismo, filosofia, psicologia e p

Gabi Shima lança videoclipe inédito em porto velho dia 20 de setembro

Gabi Shima lança videoclipe inédito em porto velho dia 20 de setembro

No dia 20 de setembro, às 20h, a cantora e compositora Gabi Shima convida o público para o lançamento do videoclipe “Quem Vale a Pena”, no espaço cu

Escritor Silvio Persivo faz doações  para a Biblioteca Comunitária da AJEB RO

Escritor Silvio Persivo faz doações para a Biblioteca Comunitária da AJEB RO

 com imensa satisfação que mais uma vez recebemos notícias que nos enchem de orgulho. A Biblioteca Comunitária da @ajeb_ro recebeu do Escritor @silv

Alunos de escolas públicas de Vilhena visitaram 2ª Feira Cultural Encantos da Amazônia

Alunos de escolas públicas de Vilhena visitaram 2ª Feira Cultural Encantos da Amazônia

Olhares curiosos, passos atentos e muitas perguntas marcaram as visitas de vários alunos da rede pública de ensino de Vilhena à 2ª Feira Cultural En

Gente de Opinião Terça-feira, 16 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)