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Documentário que retrata desafios da vida de capoeirista surdo e negro estreia em Porto Velho

Sessão de “Mestre Sirso: quando o mundo é silêncio a vibração é mestre”, filme de Emanuela Palma, ocorre nesta terça, 29, às 15h, no IFRO Calama


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Os grupos de pesquisa e extensão em Audiovisual (GPEA) e Rádio, Educação e Cidadania (REC), vinculados à Universidade Federal de Rondônia (UNIR), realizam o evento “Silêncios e Vibrações” na terça-feira, 29, às 15h, no Campus Calama do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).

Trata-se da exibição do documentário “Mestre Sirso: quando o mundo é silêncio a vibração é mestre”, seguida de um bate papo com a diretora Emanuela Palma, a coordenadora do REC, professora Evelyn Morales, e os participantes da plateia. A classificação indicativa é livre e haverá interpretação em LIBRAS.

A ação é parte da campanha de distribuição de impacto do filme, que considera o mês de novembro propício para discussões e reflexões sobre a Consciência Negra.

“É um evento relevante para provocar reflexões, com ênfase na cidadania, especialmente por abordar um tema social urgente com diferentes sujeitos e instituições”, comenta Evelyn Morales. “É necessário quebrar o silêncio sobre algumas questões que não podem ser banalizadas e reverberar as vibrações para além do/a cidadão/ã que passa por quaisquer situações no convívio em sociedade”, destaca a professora.

O filme retrata as profundezas do racismo estrutural no Brasil. O protagonista, mestre Sirso, que dá nome ao documentário, vive em Cascavel, no interior do Paraná. É um homem surdo, negro, que perdeu a audição quando ainda era criança, vítima da epidemia de meningite, em 1977, negada naquela época pelo regime da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985).

A vida de Sirso foi ressignificada ao entrar na Roda de Capoeira. Ao sentir a vibração do som, rompeu o silêncio e iniciou uma luta por inclusão na sociedade. “Esse filme nos convida a conhecer a história de um homem negro e surdo, e a refletir sobre como o Brasil ainda vive as sombras do racismo estrutural”, explica Emanuela Palma. “A história de Sirso representa a de muitos negros e surdos no Brasil”, conclui a diretora.

Para mais informações sobre o filme acesse o perfil no Instagram @mestresirsofilme e o site www.mestresirsofilme.com

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